julho 27, 2007

As últimas impressões da vida a dois

Esses dias fiquei pensando no que significa a rotina no relacionamento e como lidamos com isso, como homens e mulheres lidam com a entrega, com o zelo, com o relacionamento em si.

E uma coisa que vi é que nós mulheres sempre, ou quase sempre, nos doamos muito mais. Sim, estou falando por mim e por todas as mulheres que me cercam e que dividem suas angústias comigo, mas é realmente fato que fazemos mto mais pelos nossos companheiros e esperamos deles o mesmo carinho em troca.

Os namorados passam, a fila anda, vc jura que não vai ser tão boba e apaixonada e bum, quando vê já está tão embasbacada quanto antes, e vc jura que dessa vez será diferente, que vc nao vai ficar mimando o sujeito com bolo de chocolate que só vc vai fazer, não vai comprar presentes em dias não comemorativos ou vai deixar as festas e seus amigos de lado, so um pouquinho de lado, porque afinal de contas, na hora do sofrimento foram eles que estiveram ao seu lado, te deram colo e secaram as suas lágrimas.

Mas não adianta, a nossa natureza tem o péssimo hábito da memória seletiva, e a gente insiste em lembrar das boas coisas, pelo menos, para os mais otimistas como eu.

A gente esquece do último filho da puta que nos fez sofrer, as palavras que ele proferiu e nos magoaram, os emails malcriados e a falsa felicidade que ele vendia ao lado da namoradinha que ele teve depois de vc. Isso simplesmente passa porque na realidade foram apenas sofrimentos momentaneos, nada que um novo amor, ou um ótimo salário não cure... experiência própria.

Mas me assusta saber que cometemos os mesmos erros, e que ao se sentirem seguros, os tais namorados (ou maridos) nos tratem como tratam as suas mães, sim, eles se relacionam conosco como se tudo fosse obrigatório, como se paparicar ou dengar além da medida fosse algo comum, e quando nos damos conta, somos réplicas de suas mães, daquelas que rezam a cartilha do sofrer no paraíso.

Então, nada mais coerente que preferir o inferno. Eu prefiro.

O diabo já não me parece ser uma figura tão temerosa, o cheiro de enxofre me parece um perfume assinado por Dior, e sim, prefiro uma vida de emoções, inseguranças e muita luxúria.


Se o relacionamento, o casamento ou o namoro começar a parecer a quietude do paraíso, se o seu porto seguro for tão seguro que o seu namorado começa a te tratar como uma amélia (igualzinho a mãe dele), ai vai uma dica, dê uma sacudida na sua vida, desligue o telefone celular durante um dia inteiro, encontre amigos, beba uns chopps e viva perigosamente, nada mto comprometedor... claro, não queremos magoar pessoas que amamos... mas fazer com que ele simplesmente sinta sua falta é uma boa alternativa para valorizar o passe e fazer com que ele pense (e acredite) que está ao lado da mulher mais independente e maravilhosa do mundo.

julho 24, 2007

Ser mãe é...



Ser mãe é tudo de melhor no mundo, eu estou me sentindo mais bonita, mais madura, mais confiante... e saber que minha filha é simplesmente linda me deixa pra lá de orgulhosa.




o nome do rebento???? GiGi




Sim, meus caros, dei o nome de uma das amigas mais preciosas que eu tenho a minha filha, ela merecia ter um nome de DIVA, afinal de contas, filho de peixe...


Pensei em GiGi por dois motivos, além do apelido da minha amiga, é o nome do filme que eu amo de paixão, além de ser o nome de um filme que eu adoro...




A Gigi é a coisa mais fofa do mundo, e totalmente dengosa e carinhosa, comprei o filhote tem umas duas semanas e não imagino mais a minha vida sem ela. Saber que uma vidinha depende de vc pra tudo, pra comer, pra viver... é simplesmente demais!

Bem, é isso, estou eu as voltas com a minha filha fofa, por isso eu nao tenho tempo para escrever no blog, rs...




julho 06, 2007

Vida dura de dona de casa

Incrível como é maravilhoso voltar pra casa da mãe da gente depois de uma temporada morando sozinha. Incrível ter a sua cama arrumada, prato lavado, toalha pendurada sem o menos esforço.

(não, não, eu não desisti, não me separei, serão apenas dois dias perto da civilização, rs)

Como é bom chegar em casa e encontrar aquela comida maravilhosa prontinha te esperando, carne assada com batata, feijão fresco, arroz feito na hora.

Sinceramente, passei a dar mais valor aos serviços domésticos realizados por outros que não eu.

Pode ser bobagem minha, mas encontrar toda a casa arrumada e brilhando, cheirando a eucalipto faz um bem danado. Estou morrendo de inveja e o luxo que mais quero na atualidade é uma empregada doméstica. Sim, queridos amigos, o dinheiro gasto em perfumes, noitadas e roupas de grife passaram a ter outro destino... o salário de alguém.

Ter alguém que faça os trabalhos domésticos para que me sobre tempo para estudar e pesquisar passou a ser um necessidade... é tão bom quando a maravilhosa empregada de minha mãe entrou hoje cedo no meu antigo quarto e perguntou se eu queria suco de laranja... ai meu deus, quase que meu coração parou de tanta emoção!

Eu quero um carinho sim, mesmo que esse seja pago todo começo de mês... é aquilo, o que a gente não conquista e não faz, a gente compra! rs...

Detalhe: tenho tomado verdadeiro horror de varrer a casa e encontrar quantidades enormes de cabelos pelos cantos, não sabia que eu perdia tanto cabelo diariamente...

e se esse blog passou a ser tão chato a ponto de não quererem mais ler... paciência, a vida doméstica tem sido uma aventura para a escritora que vos fala.

beijos a todos