maio 08, 2006

Descoberta fútil

Não. Não deixo falarem mal de mim. Depois que li essa frase eu simplesmente me assumi sim, deixem pra lá os mal-vestidos e feios que pensem mal de mim.
A frase de Nina Lemos virou meu mantra:
"Minha futilidade é um direito conquistado. Passei a vida achando que não era possível ser inteligente e vaidosa ao mesmo tempo. Que bom poder ser os dois. "
Eu tenho um maiô GUCCI



É verdade, eu tenho um maiô GUCCI, e pra quem desconhece:

"De uma pequena loja de bagagens em Florença para uma das mais lucrativas empresas do mundo. Em 1921, Guccio Gucci fundou aquela que seria a aristocrática e exclusiva marca da Itália, famosa pelo trabalho de couro com os melhores artesãos da Toscana. Sinônimo absoluto de chic, a Gucci viveu o primeiro auge nos anos 50, lançando a bolsa com alça de bambu, o mocassim com fivela e a bolsa a tiracolo batizada com o nome da primeira cliente preferencial, Jackie Kennedy."
(retirado do site da Daslu)

Ou seja, depois de ler a descrição acima dá pra perceber que é um luxo só... e eu, a blogueira que vos escreve tenho uma peça dele! Uhuuuuuu

Tudo começou há uns 10 anos atrás quando eu tinha tomado muita anfetamina pra emagrecer e fiquei seca, e totalmente magra, minha mãe empolgada com minha a filha magra foi me presentear com um acessório para banhos públicos, vulgo maiô. Como eu tinha uns peitos enormes, sim, é preciso dizer que naquela época ter peitos grandes estava longe de ser qualidade, eu tinha que comprar um maiô que cobrisse a tal região e desse firmeza aos melões.

Achamos. Um maiô numa boutique chiquérrima aqui mesmo na cidade Goiaba, Além- Poça, mais conhecida por Nikiti City.

Na época lembro que o maiô foi uma fortuna, minha mãe, muito gente fina e totalmente alucinada, pagou em 5 vezes...

Usei o maiô pouquíssimas vezes, porque logo que parei de tomar as anfetaminas, voltei a ficar obesa, ou seja, la foi o tal maiô caríssimo pra caixa dos guardados.

É minha gente, eu oscilava tanto de peso, que tinha uma caixa na parte de cima do armário com a seguinte etiqueta: HILAINE ROUPAS DE MAGRA. Era manequim do 40 ao 46... O maiô ficou nessa caixa.

10 anos depois, na vida atual de magra-pós-cirurgia, começo a limpar o armário, dar o que não uso mais, reformar o que dava pra ser apertado... quando me lembrei da tal caixa. Abri.

Mexendo nela, pego uma sacolinha plástica escrito GUCCI.

Não acreditei.

Olho mais atentamente para o bordado dourado no maiô :GG

Meu Deus, eu não creio, será que é mesmo? PENSEI...

Claro que procurei a etiqueta, e lá estava a marca GUCCI dourada...

ERA-UM-GUCCI-DE-VERDADE, pasmem!

A etiqueta vem com um número de série!

BABEI!!!!!!!!

Minha mãe tinha me comprado um maiô de grife e nem tínhamos conhecimento disso.

E, meus caros, não pensem que somos ricas não, a única explicação que encontro é que na época da compra, o dólar estava 1 real, estava 1 pra 1, então as importações inundaram o comércio brasileiro, e os preços dos importados mais acessíveis...

Época boa...

Claro que hoje eu saberia muito bem o que comprar, uma bolsa GUCCI, um sapato Manolo Blahnik, um pretinho básico Dior, um acessório Donna Karan, um vestido de festa Dolce Gabana, e por aí vai...

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