" Música não pode ser apenas um barulho que acontece fora de você. Música é uma confirmação de quem você é, música é um encontro."
Martha Medeiros
Isso mesmo, a Martha acertou em cheio. Conversando no msn com Juliana ontem, ela me mandou essa passagem que foi publicada no Globo por esses dias, quando ela leu, lembrou de mim. Postei.
Porque para quem me conhece sabe que tenho mesmo uma relação muito íntima com a música, com a letra, e especialmente com a mensagem propagada.
Os nossos gostos mudam a medida que envelhecemos, a medida que vivenciamos situações que são contadas nas músicas. Lembro que quando criança, ou adolescente odiava todos aqueles cantores brasileiros (hj os considero clássicos), como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Gal Costa, etc... lembro que minha mãe colocava o LP bolacha na vitrola e eu tinha vontade de morrer, achava aquilo um horror.
Até que um dia, bem mais velha, já na juventude gozando de uma dor de cotovelos daquelas... descobri o Roberto na voz de Bethânia, foi o meu primeiro grande encontro com o disco "As Canções que você fez pra mim" abriu para um mundo até então desconhecido, onde as letras e as mensagens é que são importante e as melodias apenas funcionam como coadjuvantes numa história intensa de sentimentos e dissabores.
Passei a amar música, criar uma relação íntima, como se o intérprete e ainda mais o compositor conhecem profundamente a dor que eu estava sentindo... esse foi o começo.
Hoje, qq sentimento que surge encontro uma poesia cantada que acaba revelando esse momento, acaba me traduzindo para o mundo... as letras de Chico revelam sentimentos cotidianos, naturalizados ou não, revelam a mulher apaixonada, ou a mulher infeliz, a mulher triste ou a mulher exultante de amor, de ardor...
Enfim, tive minha fase FOLHETIM, hj estou estou em outro momento, um momento CHEIRO DE AMOR (música interpretada por Bethânia), ou estamos eu e Ju num momento FAÇAMOS (cantada por Elza Soares e Chico)...
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