maio 03, 2006

Quando o vento faz carinho na gente



Esse último fim de semana foi de descobertas... descobrir o prazer de ir a praia, de chupar um sacolé de mousse de maracujá, e de sentir o vento batendo na pele salgada, como se estivesse a brisa fazendo carinho na pele...

Pular ondas, ver o pôr-do-sol de Ipanema, a favela do Vidigal aos poucos se ilunimando... tornando-se brilhante como uma imensa constelação incrustada no morro.

Sinto somente um abraço quente, terno, silêncio... longos períodos de silêncio, pra quê falar nessa hora? Pra que dizer palavras que vão transformar aquele momento? Pra quê dar voz ao que é indescrtível, inexplicábel, inesquecível?

Céu do Rio de Janeiro, azul que chegava a ofuscar a vista tornando-se rosáceo, "o que mais querer dessa vida?" ele pergunta, eu respondo: NADA.

Preferi guarda aquele momento, guardar pra mim, e o silêncio, meu e dele, fez com que eu me concentrasse, como um fotógrafo aguardando o momento certo, a luz certa, o movimento certo para dar o clique. Click! Cliquei.

Voltei pra casa, cabelo molhado, corpo salgado, sorriso no rosto, silêncio.

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