Porque simplesmente amamos os vestidos...
sonhamos com alguém que simplesmente segure a nossa mão...
meio assim, meio sem querer... talvez querendo.
como saber?
só deixando a mão, bendita, parada em cima do colo a espera de alguém que a tome.
Toma.
O vestido
Adélia Prado
No armário do meu quarto escondo de
tempo e traça meu vestido estampado em
fundo preto.
É de seda macia desenhada em campânulas vermelhas
à ponta de longas hastes delicadas.
Eu o quis com paixão e o vesti como um rito, meu vestido de amante.
Ficou meu cheiro nele, meu sonho, meu corpo ido.
É só tocá-lo, volatiza-se a memória guardada:
eu estou no cinema e deixo que segurem minha mão.
De tempo e traça meu vestido me guarda
sonhamos com alguém que simplesmente segure a nossa mão...
meio assim, meio sem querer... talvez querendo.
como saber?
só deixando a mão, bendita, parada em cima do colo a espera de alguém que a tome.
Toma.
O vestido
Adélia Prado
No armário do meu quarto escondo de
tempo e traça meu vestido estampado em
fundo preto.
É de seda macia desenhada em campânulas vermelhas
à ponta de longas hastes delicadas.
Eu o quis com paixão e o vesti como um rito, meu vestido de amante.
Ficou meu cheiro nele, meu sonho, meu corpo ido.
É só tocá-lo, volatiza-se a memória guardada:
eu estou no cinema e deixo que segurem minha mão.
De tempo e traça meu vestido me guarda
4 comentários:
parabéns!!!!
deu vontade de te pegar pela mão... saudades! Vou ver se apareço no próximo chopp da análise, pra ver as meninas mais sex and the city do Rio!
amiga, parabéeeeeeeeennnsssss!!!
saudades.
PARABÉNS! Bela escolha do poema.
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