Ontem, domingão, tinha resolvido ficar em casa, estudar um pouco... já eram 14h quando recebo um convite irrecusável, duas amigas, a Nanda e a Juli me chamando para ir com elas ao Jardim Botânico e assim apresentar o lugar aos seus pimpolhos, Bernardo e Felipe (Bê e Lipe).
Chegando na casa da mãe delas, tia Helô, vejo uma certa movimentação e Bê de 5 anos, eufórico enfiando comida numa bolsa “Tia Hilaine, faremos um verdadeiro pic-nic em família”
Achei graça, a bolsa tinha de um tudo, (eles repetiam que tinha que ser tudo muito saudável, sério, eles usavam essa palavra “saudável”, rs) tolha, talheres, copos, biscoito amanteigado, suco de soja, batata pringles, frutas, iogurte, e eu contribui com uma caixa de chocolate que intuitivamente tinha levado pro passeio dentro da bolsa!
Indo pra lá, trilha sonora infantil rolando, saltimbancos, pluct-plac-zum, Vinícius para crianças, me senti em casa e fui cantarolando as músicas do meu tempo, e entrei numa onda nostálgica e fiquei extremamente feliz porque o que é bom permaneceu, e as crianças de hoje continuam cantando clássicos infantis da música brasileira “o pato pateta pisou no caneco, surrou a galinha, bateu no marreco, pulou do poleiro no pé do cavalo...”
Chegando ao Jardim Botânico tudo era uma festa, era uma descoberta, eles se sentiam numa jornada científica, começamos a ler os nomes das árvores e sua origem “Tia Hilaine o que é México”
Depois, ficamos procurando o lugar perfeito para o pic-nic em família, achamos. Um coreto lindo, ao lado de uma queda d´água de 3 andares, eles ficaram maravilhados... eis que viram um guarda do parque, mais que de repente Bê pega um bombom e vai lá entregar para o “amigo”(ele chamou o guarda de amigo, rs) Lipe (4 anos) corre também atrás da autoridade com outro bombom na mão... afinal, é bom ter uma autoridade sendo amiga da gente, ainda mais do Jardim Botânico! Rs
Comemos as coisas saudáveis e começamos o passeio, era uma euforia sem tamanho, sobe-e-desce de ruínas, morros, pedras, e cada bichinho, inseto que aparecia era uma novidade, contei a história do parque, que o Brasil teve um rei, chamado Dom João e ele criou o parque para estudar as plantas. Incrível que quando perguntei porque o nome era jardim botânico souberam responder que tinha esse nome porque ali tinha plantas!
Sinceramente, já tinha ido ao Jardim Botânico, mas apresentá-lo as esses dois queridos pimpolhos foi um prazer enorme, indescritível sobretudo... Pegavam na minha mão pra me mostrar uma planta esquisita, com folhagens diferentes, e não posso narrar a cara dos dois quando entramos na estufa das plantas insetívoras, a monitora explicou para eles a diferença dessas plantas para as outras...e eles viram inclusive, uma mosca em plena fase de digestão em uma das plantas... MUITO BOM!
Enfim, andamos horrores, achamos um parquinho e eles terminaram suas energias lá, sobe-e-desce da gangorra, do balanço, acabou com eles que a essa altura já pediam para ir embora e estava de poeira dos pés até o último fio de cabelo.
Pois é, foi uma verdadeira tarde de diversão, e esse com certeza, foi um dos melhores pic-nics da minha vida, um verdadeiro pic-nic em família!
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