Tenho permanecido num momento de extrema reflexão... mal tenho fome, mal tenho vontade de olhar para fora da janela, estou num momento de olhar para dentro de casa, dentro de mim e organizar tudo.
Coisas velhas e mal resolvidas, frustrações, poeira que foi se juntando no canto da parede e muita teia de aranha no alto do teto que tem um pé direito bem alto. Estou pegando na vassoura, separando o balde com água e sabão e começando a limpas os vidros da janela. Eles estão opacos, sem quase transparência.
Quero limpá-los primeiro para que a claridade entre e assim eu veja com detalhes o que falta ser feito, móveis para serem consertados, tapete para bater e tirar a poeira presa nas tramas... O brilho do Sol vai fazer bem pra casa, me dará luz necessária para achar onde estão escondidos os insetos, as aranhas que produzem a tal teia do teto.
Não quero mais falsas limpezas, não quero mais arrumações disfarçadas, chega! Chega de poeira debaixo do tapete! Nada melhor que o novo, o limpo, quero preparar a casa não mais para um novo hóspede e sim para o dono dela.
E que ele ao entrar sinta o cheiro de lavanda, e se sinta à vontade, porque a casa é sua. Que ele aprecie o lençol trocado em cima da cama, alvo e macio. Que ele perceba que o sofá está com uma nova capa, os quadros foram trocados, e o bar contém a sua bebida favorita. E que ele encontre receptividade, e aprecie o girassol que enfeita a mesa.
Permanecer no mesmo endereço é importante, mas a reforma é essencial.
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