maio 31, 2006
A quem interessar possa...
Eu, modo de usar
"Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir.
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude.
Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade.
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal.
Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.
Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.
Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas.
Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte!
Se nada disso funcionar ... experimente me amar."
(Martha Medeiros)
É sobre-humano amar...
Num momento de avaliações, introspecção extrema, pensamentos, dilemas, solidão... uma amiga, a parceira indissolúvel do Fabinho, a Aline, me mandou essa música...
É sobre-humano amar
você sabe muito bem
É sobre-humano amar, sentir,
Doer, gozar
Ser feliz
Vê quem sou eu quem te diz
Não fique triste assim
Fiquei pensando sobre a que é ser sobre-humano... o significado e o signo da palavra.
Sobre-humano é ser sobrenatual, é ser dotado de uma extraordinariedade sim... é aquilo que vai além da natureza humana. Só nós humanos temos essa capacidade, só nós amamos por amar, sem motivo, sem interesse, nos entregamos porque o outro é e ele existe, enfim...
Por que complicar?
Por que o medo? Medo de sofrer? Medo porque corremos o risco de perder o ser amado? E se a gente se entrega ao amor já sabendo que não teremos o outro pra gente? Faria diferença?
Pergunta que não quer calar: POr que na nossa cultura, ou sociedade, o amor está ligado ao sentimento de posse?
Por que simplesmente não exercitamos o desapego?
POr que sempre temos que possuir? Possuir coisas, sapatos, carros, livros, pessoas??????
Queria não ser de ninguém, queria poder não ter vontade de ter alguém, queria ser livre.
Conversando com duas amigas do trabalho, uma delas, minha chefe, disse uma coisa que me pareceu muito sábia,
"A LIBERDADE É SOLITÁRIA"
e completou dizendo que para ela a liberdade é sinônimo de autonomia...
Não estar preso a nada, nem família, nem relacionamento, nem emprego, nem contas, começar do zero, com mil possibilidades na frente, ser e fazer o que bem quiser... seria um sonho, no entanto...
Eu queria sim experimentar essa liberdade autônoma, mas ao mesmo tempo, como deixar de lado o dom sobrenatural de amar?
E queridos, sim eu aprendi a amar e me doar por amor, tive muitos bons professores, começando pelos meus pais e familiares, que sempre se dedicaram a mim de uma forma maravilhosa, e terminando com uns alguéns que passaram pela minha vida, pelo meu coração, uns fincaram bandeira nele, estão lá até hoje, outros apenas passaram, ficaram algum tempo e foram embora como ciganos...
É, digamos que em matéria de sobrenaturalidade, eu sou uma das boas, "vejo espíritos", "escuto vozes", rs... mas gostaria mesmo de ter o dom da advinhação, para saber quem deixar entrar, quem amar, quem me entregar... e saber por outro lado quem está querendo mesmo se estabelecer em meu território, me amando, e me dedicando tempo e sentimento, sem posse, sem desejo de territorialidade.
MAIS SIMPLES
É sobre-humano amar
você sabe muito bem
É sobre-humano amar, sentir,
Doer, gozar
Ser feliz
Vê quem sou eu quem te diz
Não fique triste assim
É soberano e está em ti querer até
Muito mais
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?
Mas deixa tudo e me chama
Eu gosto de te ter
Como se já não fosse a coisa mais humana
Esquecer
É sobre-humano viver
E como não seria
Sinto que fiz esta canção em parceria
Com você
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?
Fiquei pensando sobre a que é ser sobre-humano... o significado e o signo da palavra.
Sobre-humano é ser sobrenatual, é ser dotado de uma extraordinariedade sim... é aquilo que vai além da natureza humana. Só nós humanos temos essa capacidade, só nós amamos por amar, sem motivo, sem interesse, nos entregamos porque o outro é e ele existe, enfim...
Por que complicar?
Por que o medo? Medo de sofrer? Medo porque corremos o risco de perder o ser amado? E se a gente se entrega ao amor já sabendo que não teremos o outro pra gente? Faria diferença?
Pergunta que não quer calar: POr que na nossa cultura, ou sociedade, o amor está ligado ao sentimento de posse?
Por que simplesmente não exercitamos o desapego?
POr que sempre temos que possuir? Possuir coisas, sapatos, carros, livros, pessoas??????
Queria não ser de ninguém, queria poder não ter vontade de ter alguém, queria ser livre.
Conversando com duas amigas do trabalho, uma delas, minha chefe, disse uma coisa que me pareceu muito sábia,
"A LIBERDADE É SOLITÁRIA"
e completou dizendo que para ela a liberdade é sinônimo de autonomia...
Não estar preso a nada, nem família, nem relacionamento, nem emprego, nem contas, começar do zero, com mil possibilidades na frente, ser e fazer o que bem quiser... seria um sonho, no entanto...
Eu queria sim experimentar essa liberdade autônoma, mas ao mesmo tempo, como deixar de lado o dom sobrenatural de amar?
E queridos, sim eu aprendi a amar e me doar por amor, tive muitos bons professores, começando pelos meus pais e familiares, que sempre se dedicaram a mim de uma forma maravilhosa, e terminando com uns alguéns que passaram pela minha vida, pelo meu coração, uns fincaram bandeira nele, estão lá até hoje, outros apenas passaram, ficaram algum tempo e foram embora como ciganos...
É, digamos que em matéria de sobrenaturalidade, eu sou uma das boas, "vejo espíritos", "escuto vozes", rs... mas gostaria mesmo de ter o dom da advinhação, para saber quem deixar entrar, quem amar, quem me entregar... e saber por outro lado quem está querendo mesmo se estabelecer em meu território, me amando, e me dedicando tempo e sentimento, sem posse, sem desejo de territorialidade.
maio 30, 2006
Quem são mais leais?
Há um tempo atrás, rolou um papo sobre esse tema com minha amiga Juli no msn, ela começou citando uma amiga dela que afirmou que
"os homens, qdo sabem que uma mulher é comprometida, nao vao adiante nas investidas e, já as mulheres nao tem dessa não, se o cara é comprometido, aí que elas gostam mesmo"
Fiquei pensando na afirmativa. Por que será que ela pensa assim?
Por que será que a mulher casada parece inspirar mais respeito?
Será que essas observações procedem?
Realmente, quando eu estava noiva e usava aliança no dedo, raramente um cidadão dava em cima de mim, aliás nem chegava muito perto, diferente de agora... sem a aliança, os caras chegam junto em todo lugar, momento, sem freios, receios ou timidez.
Em contrapartida, se o cara usa aliança, as mulheres não estão nem ai, claro que existem aquelas que fogem de homem casado, mas grande parte quer viver o momento, e não se preocupam com a mulher traída, se o cara ta na pista ele é sempre uma possibilidade.
As mulheres gostam de brincar com a seduçaõ, gostam mesmo de seduzir, é um jogo, que elas sabem que quase sempre ganham, pq homem trai mesmo, ja está no imaginário da sociedade, as pessoas (eu to falando da sociedade em geral) costumam desculpar a traição, porque já se tornou algo cultural (deixo claro aqui que não concordo com essa opinião, mas estou expressando os diferentes pontos de vista).
Além do mais, nada mais perigoso que mulher-casada-mal-amada. Porque essas, meus caros, vão logo se apaixonando e quase sempre agem por emoçao, querem jogar logo tudo pro alto e grudar no pescoço do amante!
Acreditam nas "mentiras que os homens contam" (lembrei do Veríssimo) e deixam se iludir pelas promessas d´alcova. Aí é fogo! Se o cara for maravilhoso de cama então, essas estão fadadas a sofrer...
Um amigo meu uma vez me disse que a gente nunca casa com a melhor trepada. Que essa é uma sorte que quase ninguém tem.
Eu acredito.
Não sei aonde esse papo vai dar, rs ...ou se acredito plenamento no que escrevi, acho que cada caso é um caso, e cada pecado tem sua sentença.
Dois padres-nossos, e cinco aves- marias para a viagem, por favor. Ah, e um salve-rainha de sobremesa!
"os homens, qdo sabem que uma mulher é comprometida, nao vao adiante nas investidas e, já as mulheres nao tem dessa não, se o cara é comprometido, aí que elas gostam mesmo"
Fiquei pensando na afirmativa. Por que será que ela pensa assim?
Por que será que a mulher casada parece inspirar mais respeito?
Será que essas observações procedem?
Realmente, quando eu estava noiva e usava aliança no dedo, raramente um cidadão dava em cima de mim, aliás nem chegava muito perto, diferente de agora... sem a aliança, os caras chegam junto em todo lugar, momento, sem freios, receios ou timidez.
Em contrapartida, se o cara usa aliança, as mulheres não estão nem ai, claro que existem aquelas que fogem de homem casado, mas grande parte quer viver o momento, e não se preocupam com a mulher traída, se o cara ta na pista ele é sempre uma possibilidade.
As mulheres gostam de brincar com a seduçaõ, gostam mesmo de seduzir, é um jogo, que elas sabem que quase sempre ganham, pq homem trai mesmo, ja está no imaginário da sociedade, as pessoas (eu to falando da sociedade em geral) costumam desculpar a traição, porque já se tornou algo cultural (deixo claro aqui que não concordo com essa opinião, mas estou expressando os diferentes pontos de vista).
Além do mais, nada mais perigoso que mulher-casada-mal-amada. Porque essas, meus caros, vão logo se apaixonando e quase sempre agem por emoçao, querem jogar logo tudo pro alto e grudar no pescoço do amante!
Acreditam nas "mentiras que os homens contam" (lembrei do Veríssimo) e deixam se iludir pelas promessas d´alcova. Aí é fogo! Se o cara for maravilhoso de cama então, essas estão fadadas a sofrer...
Um amigo meu uma vez me disse que a gente nunca casa com a melhor trepada. Que essa é uma sorte que quase ninguém tem.
Eu acredito.
Não sei aonde esse papo vai dar, rs ...ou se acredito plenamento no que escrevi, acho que cada caso é um caso, e cada pecado tem sua sentença.
Dois padres-nossos, e cinco aves- marias para a viagem, por favor. Ah, e um salve-rainha de sobremesa!
maio 29, 2006
Progaganda da Igreja Universal
CARTAZ NA PORTA DA IGREJA UNIVERSAL:
"SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE"
e alguém escreveu em baixo:
"SE NÃO ESTIVER... LIGUE-ME !
MATILDE- 931536874 - Serviço Completo"
(muito bom, hahahahahahahahahaha)
ps: não verifiquei se o número de telefone é mesmo da Matilde, mas vale a pena tentar... no mínimo ela deve ser muito criativa, rs
"SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE"
e alguém escreveu em baixo:
"SE NÃO ESTIVER... LIGUE-ME !
MATILDE- 931536874 - Serviço Completo"
(muito bom, hahahahahahahahahaha)
ps: não verifiquei se o número de telefone é mesmo da Matilde, mas vale a pena tentar... no mínimo ela deve ser muito criativa, rs
maio 28, 2006
Fim de semana acompanhada
Esse fim de semana encontrei uma companhia no mínimo muito especial.
Nada de namorado, nada de amigos, nada de família. Fiz um retiro.
Passei o weekend na companhia de mim mesma, no maior estilo taking-care-of-myself, fiz as as famosas coisas de mulézinha, cuidei do meu armário que precisava de uma arrumação, reformei algumas roupas (botões foram pregados, bainhas foram feitas), fiz um bolo de chocolate mega, com direito a cobertura e tudo, e vi muitos filmes, todos do Woody Allen.
Comprei o box há algumas semanas e não tinha tido tempo de assistir nada.
Encontrei o tempo.
Ele finalmente apareceu.
Vi A Rosa Púrpura do Cairo, depois Hanna e suas Irmã... e agora a noite vou ver Dorminhoco.
Sim, para muitos o Woody é chato (olha eu sendo íntima), mas foi a companhia perfeita.
Acho o texto muito rico, as piadas sutis, e o enredo sempre inovador. Adoro ver os maridos sempre cheios de tesão pelas irmãs de suas esposas (lembro tanto do nosso Nelson Rodrigues), ou então ver aqueles personagens hipocondríacos que não se cansam de falar em pílulas, calmantes ou ataques cardíacos... esses sim, sempre estão nos melhores diálogos, onde acabam fazendo reflexões sobre a essência do ser humano e a razão de sua existência numa grande cidade.
Os casamentos se firmam e se diluem numa facilidade enorme, e todos os personagens têm analistas, e se analisam no filme e se fala muito em Freud, Jung... a trilha sonora sempre um Jazz, as vezes, rola uma canja de um grande músico, Cole Porter, por exemplo.
Ou seja, os filmes do Woody Allen tem a cara dele, tem o tom que ele quer, as pessoas se vestem de formas parecidas (quase sempre muito conservadoras), frequentam concertos, óperas, livrarias e cafés da moda. Bebem sempre um bom vinho, ou um excelente uisque, frequentam bons restaurantes, apreciam boa música, fazem análise, e são pessoas com opiniões fortes e muito bem formadas.
A religião também aparece, e o judaísmo vira e volta é tema a ser colocado em pauta.
As crianças estão lá, e sempre têm papel terciário no filme, na maior parte das vezes só figuração. E as mulheres têm papel central sempre, seus amores, seus casos, suas crises existenciais competem com a egotrip de Allen.
Sim, passei o fim de semana ao lado de alguém egocêntrico, genial e muito interessante, Woody Allen cumpriu o seu papel.
Talvez próximo weekend-without-boyfriend eu vá querer a companhia de alguém mais intenso e mais sexual, talvez Almodóvar... vou pesquisar.
Nada de namorado, nada de amigos, nada de família. Fiz um retiro.
Passei o weekend na companhia de mim mesma, no maior estilo taking-care-of-myself, fiz as as famosas coisas de mulézinha, cuidei do meu armário que precisava de uma arrumação, reformei algumas roupas (botões foram pregados, bainhas foram feitas), fiz um bolo de chocolate mega, com direito a cobertura e tudo, e vi muitos filmes, todos do Woody Allen.
Comprei o box há algumas semanas e não tinha tido tempo de assistir nada.
Encontrei o tempo.
Ele finalmente apareceu.
Vi A Rosa Púrpura do Cairo, depois Hanna e suas Irmã... e agora a noite vou ver Dorminhoco.
Sim, para muitos o Woody é chato (olha eu sendo íntima), mas foi a companhia perfeita.
Acho o texto muito rico, as piadas sutis, e o enredo sempre inovador. Adoro ver os maridos sempre cheios de tesão pelas irmãs de suas esposas (lembro tanto do nosso Nelson Rodrigues), ou então ver aqueles personagens hipocondríacos que não se cansam de falar em pílulas, calmantes ou ataques cardíacos... esses sim, sempre estão nos melhores diálogos, onde acabam fazendo reflexões sobre a essência do ser humano e a razão de sua existência numa grande cidade.
Os casamentos se firmam e se diluem numa facilidade enorme, e todos os personagens têm analistas, e se analisam no filme e se fala muito em Freud, Jung... a trilha sonora sempre um Jazz, as vezes, rola uma canja de um grande músico, Cole Porter, por exemplo.
Ou seja, os filmes do Woody Allen tem a cara dele, tem o tom que ele quer, as pessoas se vestem de formas parecidas (quase sempre muito conservadoras), frequentam concertos, óperas, livrarias e cafés da moda. Bebem sempre um bom vinho, ou um excelente uisque, frequentam bons restaurantes, apreciam boa música, fazem análise, e são pessoas com opiniões fortes e muito bem formadas.
A religião também aparece, e o judaísmo vira e volta é tema a ser colocado em pauta.
As crianças estão lá, e sempre têm papel terciário no filme, na maior parte das vezes só figuração. E as mulheres têm papel central sempre, seus amores, seus casos, suas crises existenciais competem com a egotrip de Allen.
Sim, passei o fim de semana ao lado de alguém egocêntrico, genial e muito interessante, Woody Allen cumpriu o seu papel.
Talvez próximo weekend-without-boyfriend eu vá querer a companhia de alguém mais intenso e mais sexual, talvez Almodóvar... vou pesquisar.
maio 27, 2006
Lapa sexta-feira!
Não sei se as pessoas bonitas no fim do mês não têm grana pra sair, ou se foi mero acaso, mas nessa última sexta-feira dia 26 de maio, só tinha gente feia na Lapa.
Um verdadeiro circo dos horrores, bem daquele tipo freak- show americano... Mulheres feias, com roupas horrendas, homens chatos e mal- vestidos...
Umas pessoas que decididamente não estavam no padrãozinho Lapa-alternativo...
Será que é modismo? E os alternativos que fazem aquela linha uso-all star fugiram de la?
Bem, uma amiga queridíssima que se mudou há algum tempo pra Cuiabá (coitada!) veio nos visitar, éramos 5 amigas, todas sociólogas, lindas, empregadas que resolveram tomar um chopp para colocar o papo em dia.
Cheguei atrasada, estava perdida em alguma cabine da Zara momentos antes com uma outra amiga numa orgia-consumista... (perdi a hora)
Chegando lá, olho em volta, só gente feia, começo a papear, conversa animada, homens, sexo, tese (uma delas, a Naná, vai defender a tese semana que vem), namorados e maridos (sim, algumas eram casadas e estavam soltas ali)... os hormônios ferviam, os olhos não paravam, perguntavam sobre o meu novo gatinho, afinal de contas, todas tinham namoros ou casamentos mais antigos e eu apareci com a novidade, tinha que entrar em pauta. rs
Começo a ficar inquieta, mta gente feia e chata em volta, sugiro que seria melhor sairmos dali e balançar o esqueleto em algum lugar... Única opção: Democráticos.
Vamos nós, as sociólogas SEX AND THE CITy a caminho de lá, chegando lá... vazio, e mais gente feia, resolvemos sair andando a esmo... pior: gente mais feia, mais tumulto, mais estresse.
Paramos na porta de um bar, sentamos, tentamos nos animar, até conseguimos quando começou a tocar uns pornô-funks hilários, nossa amiga Haydeé nos revelou ser uma conhecedora íntima de tal ritmo... apareceram uns carinhas que pareciam ter surgido de Soropédica, roupinhas descoladas compradas nas melhores lojas de Duque de Caxias e cabelinho alcinha-de-boquete pintados de loiro, dançaram para nós, convidaram a gente para entrar e dançar com eles até o chão...
Funk tem dessas coisas... é muito agregador, ou trepador... enfim
Não topamos, continuamos ali... quando começa a tocar AXÉ... o desânimo toma conta, eu na terceira música já começava a pensar na quietude do meu lar, na minha casa, e quando solto um sonoro e bem alto "VAMOS EMBORA?" todas em coro respondem
"VAMOS!"
Acho que nunca consegui fazer tantas mulheres entrarem em acordo em tao pouco tempo, rs
De qq forma valeu! Valeu colocar as fofocas em dia, valeu ver a ALessandra e a Carol que eu não via ha muito tempo...
Foi ótimo.
Terminei a noite, numa carrocinha de cachorro-quente em Niterói, às 3h da manhã junto com Naná e Carol...
E olha que tava bom!
Um verdadeiro circo dos horrores, bem daquele tipo freak- show americano... Mulheres feias, com roupas horrendas, homens chatos e mal- vestidos...
Umas pessoas que decididamente não estavam no padrãozinho Lapa-alternativo...
Será que é modismo? E os alternativos que fazem aquela linha uso-all star fugiram de la?
Bem, uma amiga queridíssima que se mudou há algum tempo pra Cuiabá (coitada!) veio nos visitar, éramos 5 amigas, todas sociólogas, lindas, empregadas que resolveram tomar um chopp para colocar o papo em dia.
Cheguei atrasada, estava perdida em alguma cabine da Zara momentos antes com uma outra amiga numa orgia-consumista... (perdi a hora)
Chegando lá, olho em volta, só gente feia, começo a papear, conversa animada, homens, sexo, tese (uma delas, a Naná, vai defender a tese semana que vem), namorados e maridos (sim, algumas eram casadas e estavam soltas ali)... os hormônios ferviam, os olhos não paravam, perguntavam sobre o meu novo gatinho, afinal de contas, todas tinham namoros ou casamentos mais antigos e eu apareci com a novidade, tinha que entrar em pauta. rs
Começo a ficar inquieta, mta gente feia e chata em volta, sugiro que seria melhor sairmos dali e balançar o esqueleto em algum lugar... Única opção: Democráticos.
Vamos nós, as sociólogas SEX AND THE CITy a caminho de lá, chegando lá... vazio, e mais gente feia, resolvemos sair andando a esmo... pior: gente mais feia, mais tumulto, mais estresse.
Paramos na porta de um bar, sentamos, tentamos nos animar, até conseguimos quando começou a tocar uns pornô-funks hilários, nossa amiga Haydeé nos revelou ser uma conhecedora íntima de tal ritmo... apareceram uns carinhas que pareciam ter surgido de Soropédica, roupinhas descoladas compradas nas melhores lojas de Duque de Caxias e cabelinho alcinha-de-boquete pintados de loiro, dançaram para nós, convidaram a gente para entrar e dançar com eles até o chão...
Funk tem dessas coisas... é muito agregador, ou trepador... enfim
Não topamos, continuamos ali... quando começa a tocar AXÉ... o desânimo toma conta, eu na terceira música já começava a pensar na quietude do meu lar, na minha casa, e quando solto um sonoro e bem alto "VAMOS EMBORA?" todas em coro respondem
"VAMOS!"
Acho que nunca consegui fazer tantas mulheres entrarem em acordo em tao pouco tempo, rs
De qq forma valeu! Valeu colocar as fofocas em dia, valeu ver a ALessandra e a Carol que eu não via ha muito tempo...
Foi ótimo.
Terminei a noite, numa carrocinha de cachorro-quente em Niterói, às 3h da manhã junto com Naná e Carol...
E olha que tava bom!
maio 26, 2006
O peso das mazelas do mundo
Não sei, não entendo e me nego a entender...
Será que é só uma fase? Ou uma doença? Uma depressão? Mas fico aqui pensando...
Por que existem pessoas que dimensionam a dor e carregam as mazelas do mundo, ou do seu micro-mundo nas costas?
Pessoas que vejo que têm discernimento no que se refere a entender a sociedade de forma tão clara, pessoas que trabalham, estudam, produzem conhecimento e tudo mais, se permitem encarar situações complexas, mergulham no mais profundo sentimento de culpa, solidão, e se entregam a um mundo paralelo, obscuro e misterioso.
Não sabem o que querem, desconhecem o que sentem... tudo dói, o mundo dói, repirar dói. Não sei se meu lado muito prático, racional e nada sonhador me faz uma pessoa incapaz de entender esses seres sensíveis, seres alados, seres-da-floresta, rs... no mundo de hoje, essas pessoas sofrem, e dói muito, porque a realidade tá longe de ser sublime, e muito distante de ser prazerosa.
Temos que viver o labor, viver o dia-a-dia de luta, de ônibus lotado e ruas cheias d´água quando chove. Pagar a comida que se come, a roupa que se veste não tem graça alguma.É chato, muito chato.
Dívidas se acumulam, trabalhos são empilhados em cima da mesa, responsabilidades aparecem e nos pressionam... melhor mesmo seria viver de vento, comer pó de pirlimpimpim da Emília e voar por aí descobrindo novas aventuras...
Mas a única aventura que me aguarda, infelizmente, é o começo do mês com as infinitas contas para serem pagas...
Será que é só uma fase? Ou uma doença? Uma depressão? Mas fico aqui pensando...
Por que existem pessoas que dimensionam a dor e carregam as mazelas do mundo, ou do seu micro-mundo nas costas?
Pessoas que vejo que têm discernimento no que se refere a entender a sociedade de forma tão clara, pessoas que trabalham, estudam, produzem conhecimento e tudo mais, se permitem encarar situações complexas, mergulham no mais profundo sentimento de culpa, solidão, e se entregam a um mundo paralelo, obscuro e misterioso.
Não sabem o que querem, desconhecem o que sentem... tudo dói, o mundo dói, repirar dói. Não sei se meu lado muito prático, racional e nada sonhador me faz uma pessoa incapaz de entender esses seres sensíveis, seres alados, seres-da-floresta, rs... no mundo de hoje, essas pessoas sofrem, e dói muito, porque a realidade tá longe de ser sublime, e muito distante de ser prazerosa.
Temos que viver o labor, viver o dia-a-dia de luta, de ônibus lotado e ruas cheias d´água quando chove. Pagar a comida que se come, a roupa que se veste não tem graça alguma.É chato, muito chato.
Dívidas se acumulam, trabalhos são empilhados em cima da mesa, responsabilidades aparecem e nos pressionam... melhor mesmo seria viver de vento, comer pó de pirlimpimpim da Emília e voar por aí descobrindo novas aventuras...
Mas a única aventura que me aguarda, infelizmente, é o começo do mês com as infinitas contas para serem pagas...
maio 25, 2006
Homens são de Marte e as Mulheres eu não sei de onde são, rs
Uma vez, na tentativa de melhor entender os homens e os relacionamentos comprei aquele livro HOMENS SÃO DE MARTE E MULHERES SÃO DE VêNUS.
Sim, queridos leitores (deixo claro que sei que estou falando para 5 pessoas, rs) a blogueira aqui que vos escreve, em alguns momentos na vida, sucumbe e compra livros de auto-ajuda. rs!
POis então, algo que aprendi nesse livro é que homens e mulheres lidam de formas diferentes no que se refere a digerir problemas. As mulheres tÊm necessidade de falar, colocar pra fora, mesmo que isso não signifique encontrar solução, muitas vezes elas já têm o caminho para a resolução do problema, mas naquele exato momento o interessante mesmo é desabafar. Soltar as bruxas mesmo! Falar, falar, falar... Se elas estão falando é porque está tudo no caminho natural, elas estão estressadas mas está tudo sob controle porque elas estão externando tudo, soltando o verbo literalmente.
Mas se a mulher fica calada, se aconteceu algum estresse e ela está introspectiva... bem, aí sim tem algum problema. Prepare-se, deixe a defesa civil avisada, porque vem tempestade, com queda de barreiras, soterramento de casas, avalanche e tudo mais... rs
Então, nessas horas caóticas, cabe ao companheiro, namoradão, marido, tico-tico no fubá, puxar de dentro o que está preso, o sapo tá preso na garganta e precisa de ajuda dele para se libertar...
E quando ela começar a falar, que fique claro: é bom dar importância ao que está sendo dito, mesmo que para ele seja bobeira, mesmo que não haja razão para tanto drama ou tanto sapo, para ela teve importância sim. (por isso, nada de risinhos, mesmo que meigos, fazer pouco do problema nao ajuda)
Às vezes, tenho a clara certeza que os homens não fazem a mínima idéia da complexidade do que significa ser mulher. São centenas de hormônios que funcionam e agem numa gangorra subindo e descendo, mexendo com as emoções e sentidos... sem contar com a pressão do dia-a-dia, contas, prazos, deadline´s, ufa!
Acho que os homens não deveriam esperar tanta serenidade de nós, e deveriam sim ao menos estar ao nosso lado, e dar ouvidos e tentar tirar o sapo (ou a perereca) de dentro da nossa garganta de vez enquando, até porque muitas vezes a gente só precisa ouvir um EU TE AMO, ou um VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM, enfim...
Estou naqueles momentos de insegurança, já deu pra notar ne?
Vou dar um pico na veia, de repente ver elefantes rosas pintados de bolas amarelas voando felizes pelo céu alegrará o meu dia!
Sim, queridos leitores (deixo claro que sei que estou falando para 5 pessoas, rs) a blogueira aqui que vos escreve, em alguns momentos na vida, sucumbe e compra livros de auto-ajuda. rs!
POis então, algo que aprendi nesse livro é que homens e mulheres lidam de formas diferentes no que se refere a digerir problemas. As mulheres tÊm necessidade de falar, colocar pra fora, mesmo que isso não signifique encontrar solução, muitas vezes elas já têm o caminho para a resolução do problema, mas naquele exato momento o interessante mesmo é desabafar. Soltar as bruxas mesmo! Falar, falar, falar... Se elas estão falando é porque está tudo no caminho natural, elas estão estressadas mas está tudo sob controle porque elas estão externando tudo, soltando o verbo literalmente.
Mas se a mulher fica calada, se aconteceu algum estresse e ela está introspectiva... bem, aí sim tem algum problema. Prepare-se, deixe a defesa civil avisada, porque vem tempestade, com queda de barreiras, soterramento de casas, avalanche e tudo mais... rs
Então, nessas horas caóticas, cabe ao companheiro, namoradão, marido, tico-tico no fubá, puxar de dentro o que está preso, o sapo tá preso na garganta e precisa de ajuda dele para se libertar...
E quando ela começar a falar, que fique claro: é bom dar importância ao que está sendo dito, mesmo que para ele seja bobeira, mesmo que não haja razão para tanto drama ou tanto sapo, para ela teve importância sim. (por isso, nada de risinhos, mesmo que meigos, fazer pouco do problema nao ajuda)
Às vezes, tenho a clara certeza que os homens não fazem a mínima idéia da complexidade do que significa ser mulher. São centenas de hormônios que funcionam e agem numa gangorra subindo e descendo, mexendo com as emoções e sentidos... sem contar com a pressão do dia-a-dia, contas, prazos, deadline´s, ufa!
Acho que os homens não deveriam esperar tanta serenidade de nós, e deveriam sim ao menos estar ao nosso lado, e dar ouvidos e tentar tirar o sapo (ou a perereca) de dentro da nossa garganta de vez enquando, até porque muitas vezes a gente só precisa ouvir um EU TE AMO, ou um VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM, enfim...
Estou naqueles momentos de insegurança, já deu pra notar ne?
Vou dar um pico na veia, de repente ver elefantes rosas pintados de bolas amarelas voando felizes pelo céu alegrará o meu dia!
maio 23, 2006
Nova descoberta! O Blog do Xico Sá
Eu já amava a coluna dele na TPM, mas fuxicando o blog do Xico, assim, foi um achado, texto bom, sarcástico e muito inteligente, afiadíssimo que só... dá uma lida, vai lá.
http://carapuceiro.zip.net/index.html
DA NECESSIDADE DE UM GAY NA VIDA DE UM MACHO E MUITO MAIS QUE ISSO, ACHO
Nada como um gay nas nossas pobres existências sobre a terra,essa passagenzinha de nada, velho e bom Kardec.
Sim, um gay de verdade, com toda a sua riqueza de alma.
Agora falando sério: um gay é tudo em nossas vidas.
Duas ou três coisas que deveríamos saber mesmo sobre eles: toda grande mulher tem um gay como principal e inseparável amigo; festa sem gay não decola, não emplaca, não orna; o mundo sem estas alegres criaturas teria muito menos delicadeza e graça.
Festa sem gay não tem liga, nossas mulheres sem eles não são as mesmas...
São sentenças bíblicas. Deveriam constar de lei federal, nas tábuas de Moisés, em todos os testamentos. Você já viu uma festa sem gay animada? Também não.
A pista não pega fogo, as mulheres não têm com quem fuxicar sobre o modelito da perua de vermelho... Seja forró, o velho e amado roque, música eletrônica ou um sambinha esquema novo.
Seja em Nova York ou no Crato.
A mesma lição da festa perfeita vale para a amizade das nossas gazelas. Mulher sem um amigo gay nos arredores não tem graça. Com um gay como melhor amigo, ela fica mais inteligente, mais bem-humorada, mas faceira, acerta a roupa que veste, pinta o cabelo pra sair da rotina, o diabo-a-quatro.
E você, cabrón, enquanto a amada vai ver o filme-cabeça com a biba amiga, ainda pode ficar em casa curtindo tranqüilamente aquele Santos x Atlético/PR, aquele Fortaleza X São Paulo, aquele Figueirense X Palmeiras.
Ora, nada melhor para nos livrar daquele filme iraniano, paquistanês, taiwanês, chinês...
Uma beleza, uma mão-na-roda essa união. Sem esquecer, claro, que você, cabrón, também terá um grande amigo, normalmente brilhante, para quebrar um pouco a rotina da testosterona à milanesa do boteco.
E você ainda pode aquendá-lo, vez por outra, com uma graça do tipo “rapaz, amigo gay para mim é homem...”
http://carapuceiro.zip.net/index.html
DA NECESSIDADE DE UM GAY NA VIDA DE UM MACHO E MUITO MAIS QUE ISSO, ACHO
Nada como um gay nas nossas pobres existências sobre a terra,essa passagenzinha de nada, velho e bom Kardec.
Sim, um gay de verdade, com toda a sua riqueza de alma.
Agora falando sério: um gay é tudo em nossas vidas.
Duas ou três coisas que deveríamos saber mesmo sobre eles: toda grande mulher tem um gay como principal e inseparável amigo; festa sem gay não decola, não emplaca, não orna; o mundo sem estas alegres criaturas teria muito menos delicadeza e graça.
Festa sem gay não tem liga, nossas mulheres sem eles não são as mesmas...
São sentenças bíblicas. Deveriam constar de lei federal, nas tábuas de Moisés, em todos os testamentos. Você já viu uma festa sem gay animada? Também não.
A pista não pega fogo, as mulheres não têm com quem fuxicar sobre o modelito da perua de vermelho... Seja forró, o velho e amado roque, música eletrônica ou um sambinha esquema novo.
Seja em Nova York ou no Crato.
A mesma lição da festa perfeita vale para a amizade das nossas gazelas. Mulher sem um amigo gay nos arredores não tem graça. Com um gay como melhor amigo, ela fica mais inteligente, mais bem-humorada, mas faceira, acerta a roupa que veste, pinta o cabelo pra sair da rotina, o diabo-a-quatro.
E você, cabrón, enquanto a amada vai ver o filme-cabeça com a biba amiga, ainda pode ficar em casa curtindo tranqüilamente aquele Santos x Atlético/PR, aquele Fortaleza X São Paulo, aquele Figueirense X Palmeiras.
Ora, nada melhor para nos livrar daquele filme iraniano, paquistanês, taiwanês, chinês...
Uma beleza, uma mão-na-roda essa união. Sem esquecer, claro, que você, cabrón, também terá um grande amigo, normalmente brilhante, para quebrar um pouco a rotina da testosterona à milanesa do boteco.
E você ainda pode aquendá-lo, vez por outra, com uma graça do tipo “rapaz, amigo gay para mim é homem...”
maio 19, 2006
O sexto sentido das crianças
Fico impressionada com a sinceridade e transparência das crianças e sua facilidade de dizer o que pensam e sentem.
Criança quando gosta simplesmente gosta. Criança diz a verdade sempre, e isso faz delas seres angelicais, celestiais e intocáveis.
Ontem tive provas disso.
Vou contar sobre o filhote de uma amiga querida, a Juliana, que teve o rebendo há 4 anos atrás:
Felipe é dessas crianças sossegadas, atenciosas, muito ativas e falantes. Ele tem um gosto refinado e muito especial para uma criança, o que me deixa cada vez mais apaixonada por ele.
Ele ama trens, escolhe suas próprias roupas, acampa na varanda do apartamento e sabe tudo sobre o Homem Aranha. Diferente das crianças da idade dele, ele não é lá muito fã de bola, futebol, brincadeiras de lutas, ou jogos eletrônicos... Felipe se emociona, se assusta com barulhos altos e detesta ver os outros tristes... Tem vontade própria e justifica suas preferências mas abre concessões quando necessário.
Mas Felipe, como toda criança tem o mundo dele, o mundo dos trens, dos desenhos animados do Discovery Kids, das bricnadeiras dos Little People (nem sei se é assim que se escreve), eu só sei que ele fala uma língua estranha e suas referÊncias são bem diferentes das minhas, recheadas de pica-pau, pantera cor de rosa, tom e jerry, xuxa... enfim... os desenhos de hoje são globalizados, americanizados ou japoneizados... os desenhos tem uma linguagem mais inteligente e sempre incentivam as crianças a comerem melhor, não jogarem lixo no chão e a não brigar com o coleguinha...
Ontem foi muito engraçado.
Eu e Júlio fomos a casa do Felipe buscar a câmera da Juli emprestada. Chegamos lá, foi uma recepção tranquila por parte de Felipe num primeiro momento, quando do nada ele se entrega e faz amizade com Júlio. Impressionante.
Os dois tiveram um contato mínimo, Felipe (de 4 anos, so pra lembrar) nos oferece casadinho que ele e a avó passaram a tarde preparando. Nós aceitamos.
Mas tinha uma condição , ele nos diz : TEM QUE SENTAR NA MESA PRA COMER.
Ok, obedecemos. Sentamos e sorrimos um pro outro (eu e Júlio).
Juliana prepara uma bandeja com os tais docinhos, Felipe vem trazendo da cozinha e nos serve. Vejo uma bacia cheia de açúcar e umas bolas de formas e cores meio indefinidas dentro, totalmente afogadas.
Comemos, uma delícia. Felipe se põe a nos contar como fez os doces, e fala da sua última viagem quando conheceu e andou de Maria Fumaça, o trem que é a sua paixão.
Júlio faz perguntas e se interessa pelo assunto. Ri muito do jeito do pequeno adulto.
Juliana pergunta se queremos água, a gente diz que sim, mais que depressa Felipe se levanta, se vira e pergunta pra gente, já em pé na porta da cozinha: VOCêS QUEREM GELADA OU MISTURADA???
A gente responde, "misturada".
ELe diz: SÓ UM INSTANTE.
Hahahahahahahahahahahaha!
Ele vem com os copos d´água. Incrível.
Até que Júlio pergunta pelo banheiro, mais que depressa Felipe o leva até o lavabo, mostra como é, e depois de Júlio terminar, vai até a porta do banheiro buscar a visita. Perfeito!
Infelizmente já era meio tarde, e tivemos que ir embora.
Eu já era encantada por Felipe há muito tempo e guardo em minha memórias as tiradas mais hilárias do mundo, mas Júlio ficou apaixonado... mais um para o fã clube de Felipe.
E o mais engraçado foi a facilidade que tudo se sucedeu, porque pelas palavras da Juliana, Felipe não costuma ser assim tao aberto logo no primeiro contato com alguém...
Será mel?
Será que existe alguma explicação?
Enfim... não vejo a hora de colocar os dois juntos de novo! rs
Criança quando gosta simplesmente gosta. Criança diz a verdade sempre, e isso faz delas seres angelicais, celestiais e intocáveis.
Ontem tive provas disso.
Vou contar sobre o filhote de uma amiga querida, a Juliana, que teve o rebendo há 4 anos atrás:
Felipe é dessas crianças sossegadas, atenciosas, muito ativas e falantes. Ele tem um gosto refinado e muito especial para uma criança, o que me deixa cada vez mais apaixonada por ele.
Ele ama trens, escolhe suas próprias roupas, acampa na varanda do apartamento e sabe tudo sobre o Homem Aranha. Diferente das crianças da idade dele, ele não é lá muito fã de bola, futebol, brincadeiras de lutas, ou jogos eletrônicos... Felipe se emociona, se assusta com barulhos altos e detesta ver os outros tristes... Tem vontade própria e justifica suas preferências mas abre concessões quando necessário.
Mas Felipe, como toda criança tem o mundo dele, o mundo dos trens, dos desenhos animados do Discovery Kids, das bricnadeiras dos Little People (nem sei se é assim que se escreve), eu só sei que ele fala uma língua estranha e suas referÊncias são bem diferentes das minhas, recheadas de pica-pau, pantera cor de rosa, tom e jerry, xuxa... enfim... os desenhos de hoje são globalizados, americanizados ou japoneizados... os desenhos tem uma linguagem mais inteligente e sempre incentivam as crianças a comerem melhor, não jogarem lixo no chão e a não brigar com o coleguinha...
Ontem foi muito engraçado.
Eu e Júlio fomos a casa do Felipe buscar a câmera da Juli emprestada. Chegamos lá, foi uma recepção tranquila por parte de Felipe num primeiro momento, quando do nada ele se entrega e faz amizade com Júlio. Impressionante.
Os dois tiveram um contato mínimo, Felipe (de 4 anos, so pra lembrar) nos oferece casadinho que ele e a avó passaram a tarde preparando. Nós aceitamos.
Mas tinha uma condição , ele nos diz : TEM QUE SENTAR NA MESA PRA COMER.
Ok, obedecemos. Sentamos e sorrimos um pro outro (eu e Júlio).
Juliana prepara uma bandeja com os tais docinhos, Felipe vem trazendo da cozinha e nos serve. Vejo uma bacia cheia de açúcar e umas bolas de formas e cores meio indefinidas dentro, totalmente afogadas.
Comemos, uma delícia. Felipe se põe a nos contar como fez os doces, e fala da sua última viagem quando conheceu e andou de Maria Fumaça, o trem que é a sua paixão.
Júlio faz perguntas e se interessa pelo assunto. Ri muito do jeito do pequeno adulto.
Juliana pergunta se queremos água, a gente diz que sim, mais que depressa Felipe se levanta, se vira e pergunta pra gente, já em pé na porta da cozinha: VOCêS QUEREM GELADA OU MISTURADA???
A gente responde, "misturada".
ELe diz: SÓ UM INSTANTE.
Hahahahahahahahahahahaha!
Ele vem com os copos d´água. Incrível.
Até que Júlio pergunta pelo banheiro, mais que depressa Felipe o leva até o lavabo, mostra como é, e depois de Júlio terminar, vai até a porta do banheiro buscar a visita. Perfeito!
Infelizmente já era meio tarde, e tivemos que ir embora.
Eu já era encantada por Felipe há muito tempo e guardo em minha memórias as tiradas mais hilárias do mundo, mas Júlio ficou apaixonado... mais um para o fã clube de Felipe.
E o mais engraçado foi a facilidade que tudo se sucedeu, porque pelas palavras da Juliana, Felipe não costuma ser assim tao aberto logo no primeiro contato com alguém...
Será mel?
Será que existe alguma explicação?
Enfim... não vejo a hora de colocar os dois juntos de novo! rs
maio 18, 2006
maio 17, 2006
Para conhecimento geral da NAÇÃO...
Apesar de todas as vantagens... (duvidosas confesso) ontem, após cair uma chuva de vento no Rio de Janeiro e o cabelo ter encolhido...
resolvi lavar o cabelo e voltar a ser uma genuína CRESPA.
CRESPA, CRESPA, CRESPINHA... sim, sou eu... voltei a ter cara de poodle, de emília, e de todas as coisas muito enlouquecidas e bagunçadas que me apelidam por ai...
resolvi lavar o cabelo e voltar a ser uma genuína CRESPA.
CRESPA, CRESPA, CRESPINHA... sim, sou eu... voltei a ter cara de poodle, de emília, e de todas as coisas muito enlouquecidas e bagunçadas que me apelidam por ai...
Voz Rouca, Rouquinha...
Atendo o telefone, as pessoas não me reconhecem... estou rouca, completamente sem voz, amanheci assim...
Atendo o telefone e me sinto aquelas mulheres do Disk-Sexo. "Oi gatinho, tudo bem? Eu sou a Walesca, sou linda, gostosa, bla-bla-bla" Falam de um jeito macio, manso e rouco, forçando uma seduçao, uma situação de desejo máximo quando se perde até a voz.
E será que os caras acreditam? Viajo nessa idéia do sexo pelo telefone...
Quando digo que sou eu do outro lado da linha, as pessoas perguntam logo o que aconteceu. Será que precisa acontecer algo para se perder a voz???
O quÊ por exemplo?
hummm... tento descobrir, penso nas doenças que poderiam afetar a garganta, mas me lembro de ficar com ela em frangalhos e mesmo assim não perder a voz ...
stress, inflamações, nódulos, gripes, resfriados
Curto a tal história de ficar sem voz, voz de disk-sexo deve ser no mínimo divertido pra brincar com os amigos na mesa de bar, ou falar bobeira no ouvido do namorado.
Mas tenho medo de não me fazer escutar, para alguem tão verbalizado como eu ficar sem a principal ferramenta que me possibilita me fazer presente na existência no mundo... dói
Ai.
Atendo o telefone e me sinto aquelas mulheres do Disk-Sexo. "Oi gatinho, tudo bem? Eu sou a Walesca, sou linda, gostosa, bla-bla-bla" Falam de um jeito macio, manso e rouco, forçando uma seduçao, uma situação de desejo máximo quando se perde até a voz.
E será que os caras acreditam? Viajo nessa idéia do sexo pelo telefone...
Quando digo que sou eu do outro lado da linha, as pessoas perguntam logo o que aconteceu. Será que precisa acontecer algo para se perder a voz???
O quÊ por exemplo?
hummm... tento descobrir, penso nas doenças que poderiam afetar a garganta, mas me lembro de ficar com ela em frangalhos e mesmo assim não perder a voz ...
stress, inflamações, nódulos, gripes, resfriados
Curto a tal história de ficar sem voz, voz de disk-sexo deve ser no mínimo divertido pra brincar com os amigos na mesa de bar, ou falar bobeira no ouvido do namorado.
Mas tenho medo de não me fazer escutar, para alguem tão verbalizado como eu ficar sem a principal ferramenta que me possibilita me fazer presente na existência no mundo... dói
Ai.
maio 16, 2006
Primeiras Impressões de uma ALISADA, ex- CRESPA
Gente, como prometi ontem alisei a carapinha. QUer dizer, contribui para as Estatísticas do IBGE que contabilizam o número de escovas por metro quadrado, e agora faço parte dos números oficiais! SOu uma alisada, uma nova mulher... hehe
Primeiras impressões:
- Vc´s não fazem idéia do que é aquele barulho do secador no ouvido. Sem falar das queimaduras, na testa e na orelha... por que nasce cabelo tão perto da orelha?????
Cheguei a me arrepender algumas vezes ali sentada, tendo a orelha queimada, porque fui ter essa brilhante idéia de alisar e exterminar meus cachos!?
Merda, merda, merda.
- Fora a questão do calor... rolou um puxa, repuxa, e por fim a cabeleireira briga comigo:
"Fica com a cabeça firme minha filha" ela disse...
EU tentei, mas como???? "Só se vc parar de puxar" pensei quieta, me senti no jardim de infancia levando esporro da tia má.
Saindo do salão, depois de pagar pela tortura, bate o HORROR, o terror que assola qq cabeça alisada : C-H-U-V-A
Penso logo num estrondoso e nervoso NÃAAAOOOOOOOOO!
Pego o guarda-chuva correndo ,nenhum gota pode cair senão encolhe, lembro da letra do funk, foi feito pra mim, naquela situação:
"Ihhhhh chuveu, cabelinho encolheu... todinho"
Bem, depois dessa empreitada na selva, com gotas de água assassinas e poças d´agua que poderiam afogar uma alisada... cheguei em casa.
Dia seguinte, chove pouco, o namorado gosta do cabelo, melhor assim, e diz que prefere a carapinha, ai como ele é virtuoso... ele me prefere ao natural, que lindo!!!!!!
Amei, Amei, Amei
Percebo olhares masculinos em minha direção, estranhei.
Não uso decote, nem saia curta, nem roupa transparente, nem nada... Lembro que é o cabelo.
E chego a conclusão: AS ALISADAS FAZEM MAIS SUCESSOS QUE AS CRESPAS.
Sério.
EU tô falando pra vc´s que é sério.
Ser uma crespa não é um bom negócio em matéria de paquera, agora entendo o porquê de eu ser a única crepa nas noitadas que eu frequento! Será que é uma questão de escolha genética?
Os caras não querem saber das crespas porque nossa genética não é boa, dai rola uns instinto animal e natural em fazer a seleção?????
HUmmmm, começo a pensar... será que por isso tanta gente burla a natureza e vira mulhere biônica, tudo pré-fabricado pago em 12x sem juros no cartão?????
Risos... é um caso a se pensar... ne?
Primeiras impressões:
- Vc´s não fazem idéia do que é aquele barulho do secador no ouvido. Sem falar das queimaduras, na testa e na orelha... por que nasce cabelo tão perto da orelha?????
Cheguei a me arrepender algumas vezes ali sentada, tendo a orelha queimada, porque fui ter essa brilhante idéia de alisar e exterminar meus cachos!?
Merda, merda, merda.
- Fora a questão do calor... rolou um puxa, repuxa, e por fim a cabeleireira briga comigo:
"Fica com a cabeça firme minha filha" ela disse...
EU tentei, mas como???? "Só se vc parar de puxar" pensei quieta, me senti no jardim de infancia levando esporro da tia má.
Saindo do salão, depois de pagar pela tortura, bate o HORROR, o terror que assola qq cabeça alisada : C-H-U-V-A
Penso logo num estrondoso e nervoso NÃAAAOOOOOOOOO!
Pego o guarda-chuva correndo ,nenhum gota pode cair senão encolhe, lembro da letra do funk, foi feito pra mim, naquela situação:
"Ihhhhh chuveu, cabelinho encolheu... todinho"
Bem, depois dessa empreitada na selva, com gotas de água assassinas e poças d´agua que poderiam afogar uma alisada... cheguei em casa.
Dia seguinte, chove pouco, o namorado gosta do cabelo, melhor assim, e diz que prefere a carapinha, ai como ele é virtuoso... ele me prefere ao natural, que lindo!!!!!!
Amei, Amei, Amei
Percebo olhares masculinos em minha direção, estranhei.
Não uso decote, nem saia curta, nem roupa transparente, nem nada... Lembro que é o cabelo.
E chego a conclusão: AS ALISADAS FAZEM MAIS SUCESSOS QUE AS CRESPAS.
Sério.
EU tô falando pra vc´s que é sério.
Ser uma crespa não é um bom negócio em matéria de paquera, agora entendo o porquê de eu ser a única crepa nas noitadas que eu frequento! Será que é uma questão de escolha genética?
Os caras não querem saber das crespas porque nossa genética não é boa, dai rola uns instinto animal e natural em fazer a seleção?????
HUmmmm, começo a pensar... será que por isso tanta gente burla a natureza e vira mulhere biônica, tudo pré-fabricado pago em 12x sem juros no cartão?????
Risos... é um caso a se pensar... ne?
maio 15, 2006
Adorei essa foto...
Foto tirada por Ju no dia do aniversário do camarada Cássio, ele meio sem jeito com a câmera da Carla na mão... No entanto, gostei do resultado final.
tempo de chuva... tempo de frio...
Ter cabelo enrolado nessa época do ano é dose.
Tomei uma resolução.
Vou apelar pra escova e exterminar os cachos essa semana.
Porque quem tem cabelo enrolado sabe que tem que molhar e lavar e passar cremes e cremes e mais cremes...diariamente, e depois de hj de manhã... sei não, acho que vou alisar pra ver como eu fico de cabelo liso. O frio na nuca é terrível e o cabelo úmido só piora a situação.
Mas ainda rola uma dúvida, será que terei coragem?
Rapidin:
Meu dia das mães foi ótimo, minha família se reunião na casa de uma tia, fizemos churrasco e depois todas nós nos reunimos para uma brincadeira comandada por minha mãe, teve leitura de um texto lindo falando sobre a casa da avó, o que significa ter e frequentar a casa d´avó. Aliás, lá é a minha casa, onde eu passei toda a minha infância, e tudo por lá é mto mais gostoso, o melhor ovo frito, o melhor arroz, a melhor cama e o melhor cheirinho... saudades que eu sinto de lá.
Mamãe hj, mto bonitinha, ligou pra mim no trabalho para agradecer o dia maravilhoso que todas nos proporcionamos...
Diferente do barraco do churrasco anterior, dessa vez foi sublime. E aí aquela premissa acaba se justificando, quando dizem que quem faz a festa é a gente! Pois é, ontem, nós fizemos.
Não teve discussão, falamos sobre todos os assuntos, desde plásticas (afinal somos sim vaiodosas) a relações amorosas, todas meio curiosas para saber do meu novo boyfriend, e brincamos muito com minha afilhada, a mais namoradeira de todas... hummm e eu achando que era comigo isso, rs...
Mas não... parece que sou uma das mais calmas e as coroas começam a soltar as histórias dos tempos aureos... mto engraçado.
Enfim, foi um dia das mães inesquecível, regado a bolo, churrasco e mta diversão!
VIVAs!
Tomei uma resolução.
Vou apelar pra escova e exterminar os cachos essa semana.
Porque quem tem cabelo enrolado sabe que tem que molhar e lavar e passar cremes e cremes e mais cremes...diariamente, e depois de hj de manhã... sei não, acho que vou alisar pra ver como eu fico de cabelo liso. O frio na nuca é terrível e o cabelo úmido só piora a situação.
Mas ainda rola uma dúvida, será que terei coragem?
Rapidin:
Meu dia das mães foi ótimo, minha família se reunião na casa de uma tia, fizemos churrasco e depois todas nós nos reunimos para uma brincadeira comandada por minha mãe, teve leitura de um texto lindo falando sobre a casa da avó, o que significa ter e frequentar a casa d´avó. Aliás, lá é a minha casa, onde eu passei toda a minha infância, e tudo por lá é mto mais gostoso, o melhor ovo frito, o melhor arroz, a melhor cama e o melhor cheirinho... saudades que eu sinto de lá.
Mamãe hj, mto bonitinha, ligou pra mim no trabalho para agradecer o dia maravilhoso que todas nos proporcionamos...
Diferente do barraco do churrasco anterior, dessa vez foi sublime. E aí aquela premissa acaba se justificando, quando dizem que quem faz a festa é a gente! Pois é, ontem, nós fizemos.
Não teve discussão, falamos sobre todos os assuntos, desde plásticas (afinal somos sim vaiodosas) a relações amorosas, todas meio curiosas para saber do meu novo boyfriend, e brincamos muito com minha afilhada, a mais namoradeira de todas... hummm e eu achando que era comigo isso, rs...
Mas não... parece que sou uma das mais calmas e as coroas começam a soltar as histórias dos tempos aureos... mto engraçado.
Enfim, foi um dia das mães inesquecível, regado a bolo, churrasco e mta diversão!
VIVAs!
maio 14, 2006
O Direito da Mãe ser paparicada
Minha mãe, figura rara que só ela sabe ser, há um tempinho entrou numa de exigir ser paparicada.
Paparicada não com jóias (ela sabe que as filhas são durangas, rs), não com presentes, nem com viagens ou jantares, e sim com idas ao Shopping. O dia do paparico não tem hora certa, nem data determinada, é quando dá vontade (NELA).
Ontem foi um dia desses... encaramos Rio Sul véspera de dias das mães!
Era dia de sábado, minha irmã estava em casa (por isso choveu, rs) com o namoradão e eu estava em estado vegetativo me refazendo da semana agitada. Quando a peruona (sim, eu tenho a quem puxar) adentra o recinto e solta a pergunta "vamos ao shopping?!" e logo depois a exigência "vc´s tem que me levar ao shopping!"
O namorado de minha irmã, Paulete, logo topa, ele e minha mãe se dão bem que só vendo, acho ótimo, ele virou o motorista dela para a minha alegria eterna! Encara shopping lotado, passeios para visitar a família, idas a Casa e Vìdeo no Natal... enfim, praticamente um santo-capitalista!
Mas apesar de tudo, o passeio é prazeroso, eu não poderia deixar de gostar, filha de quem sou, não tenho aversão ao shopping, fui criada frequentando o templo-do-consumo e já naturalizei a necessidade de se passear nos corredores luminosos e vitrines sedutoramente-taradas a espera de um contato, rs...
Mãe é isso, frequentou tanto parquinho, tanto cineminha, assistiu tanta Xuxa e ouviu tanto Balão Mágico que não custa nada fazer um agrado, não porque é dia das mães, isso aqui em casa não conta. Pra minha mãe, o paparico tem que ser o ano todo, através de muitas idas aos Shoppings, me parece que o próximo destino será a Barra, sim, lá vamos nós ...
Feliz dia das mães! E como minha mãe faz questão de nos lembrar, MÃE É O ANO TODO!
Paparicada não com jóias (ela sabe que as filhas são durangas, rs), não com presentes, nem com viagens ou jantares, e sim com idas ao Shopping. O dia do paparico não tem hora certa, nem data determinada, é quando dá vontade (NELA).
Ontem foi um dia desses... encaramos Rio Sul véspera de dias das mães!
Era dia de sábado, minha irmã estava em casa (por isso choveu, rs) com o namoradão e eu estava em estado vegetativo me refazendo da semana agitada. Quando a peruona (sim, eu tenho a quem puxar) adentra o recinto e solta a pergunta "vamos ao shopping?!" e logo depois a exigência "vc´s tem que me levar ao shopping!"
O namorado de minha irmã, Paulete, logo topa, ele e minha mãe se dão bem que só vendo, acho ótimo, ele virou o motorista dela para a minha alegria eterna! Encara shopping lotado, passeios para visitar a família, idas a Casa e Vìdeo no Natal... enfim, praticamente um santo-capitalista!
Mas apesar de tudo, o passeio é prazeroso, eu não poderia deixar de gostar, filha de quem sou, não tenho aversão ao shopping, fui criada frequentando o templo-do-consumo e já naturalizei a necessidade de se passear nos corredores luminosos e vitrines sedutoramente-taradas a espera de um contato, rs...
Mãe é isso, frequentou tanto parquinho, tanto cineminha, assistiu tanta Xuxa e ouviu tanto Balão Mágico que não custa nada fazer um agrado, não porque é dia das mães, isso aqui em casa não conta. Pra minha mãe, o paparico tem que ser o ano todo, através de muitas idas aos Shoppings, me parece que o próximo destino será a Barra, sim, lá vamos nós ...
Feliz dia das mães! E como minha mãe faz questão de nos lembrar, MÃE É O ANO TODO!
maio 13, 2006
CAMINHOS E PARCERIAS
Um dos programas de TV que mais gosto é um que passa na TVE, produzido pela TV Cultura de São Paulo chamado CAMINHOS e PARCERIAS.
O programa é apresentado pela Neide Duarte que corre o Brasil falando do Brasil que dá certo e do Brasil que deve mudar, existe a dura realidade nas filmagens mas não sem ter um toque poético no texto.
Uma vez, assistindo a um programa, teve um episódio sobre Favela em SP. Adorei. Aí vai o texto que é falado pela jornalista logo no começo do programa, é realmente lindo.
Quando você, Lucas, não for mais este menino que nos segue pela favela.
Quando voce não for mais este menino que nos segue em silêncio, pra espiar a câmera da televisão.
Quando você, Lucas, não for mais este menino...
Caminhávamos.
Sujei a minha blusa preta no cal da parede de uma casa, você correu pra limpar as minhas costas.
Foi aí, foi só aí que me dei conta da tua presença.
Eram tantas crianças misturadas na rua da favela e você era só mais um menino.
Mas você era o único que nos seguia determinado.
Querendo que você voltasse pra sua casa, o Tião te dizia: "Você não sabe onde é sua casa..."
E você respondia: "Eu sabo..."
E a sua casa foi ficando longe, resolvemos filmar, fotografar a rua inteira da favela, e a sua mãe foi ficando longe em algum lugar sem resposta, num barraco perdido qualquer.
Será que você tem irmãos, será que sua mãe trabalha fora? Será que você está sozinho cuidando de tudo e saiu atrás de nós, como saem os meninos atrás do circo?
Você não sabe voltar pra sua casa... "eu sabo"...
Se não te pergunto sobre a tua vida, Lucas, é porque não posso saber mais do que já sei.
Se não te pergunto porque você nos segue, é porque não posso ouvir a tua resposta, ainda que você nada diga.
Quando chegamos no fim da rua, te abracei bem forte.
Você não disse nada, nem eu.
Foi só aí que você se deu conta que aquele era o fim do caminho.
Foi só aí que você se deu conta que o teu destino era voltar para a favela.
O nosso era ir embora dali, depois de mais uma reportagem na periferia de São Paulo.
E você ficou parado, olhando pra nós, sem ir embora, esperando um sinal qualquer pra correr ao nosso encontro.
Não esboçamos nenhum gesto. Ainda assim você esperou, quieto, enquanto nos afastávamos.
Como fazem os cães que nos seguem pela rua, até que finalmente compreendem que é inútil nos seguir.
Neide Duarte
O programa é apresentado pela Neide Duarte que corre o Brasil falando do Brasil que dá certo e do Brasil que deve mudar, existe a dura realidade nas filmagens mas não sem ter um toque poético no texto.
Uma vez, assistindo a um programa, teve um episódio sobre Favela em SP. Adorei. Aí vai o texto que é falado pela jornalista logo no começo do programa, é realmente lindo.
CARTA PARA LUCAS
Quando você, Lucas, não for mais este menino que nos segue pela favela.
Quando voce não for mais este menino que nos segue em silêncio, pra espiar a câmera da televisão.
Quando você, Lucas, não for mais este menino...
Caminhávamos.
Sujei a minha blusa preta no cal da parede de uma casa, você correu pra limpar as minhas costas.
Foi aí, foi só aí que me dei conta da tua presença.
Eram tantas crianças misturadas na rua da favela e você era só mais um menino.
Mas você era o único que nos seguia determinado.
Querendo que você voltasse pra sua casa, o Tião te dizia: "Você não sabe onde é sua casa..."
E você respondia: "Eu sabo..."
E a sua casa foi ficando longe, resolvemos filmar, fotografar a rua inteira da favela, e a sua mãe foi ficando longe em algum lugar sem resposta, num barraco perdido qualquer.
Será que você tem irmãos, será que sua mãe trabalha fora? Será que você está sozinho cuidando de tudo e saiu atrás de nós, como saem os meninos atrás do circo?
Você não sabe voltar pra sua casa... "eu sabo"...
Se não te pergunto sobre a tua vida, Lucas, é porque não posso saber mais do que já sei.
Se não te pergunto porque você nos segue, é porque não posso ouvir a tua resposta, ainda que você nada diga.
Quando chegamos no fim da rua, te abracei bem forte.
Você não disse nada, nem eu.
Foi só aí que você se deu conta que aquele era o fim do caminho.
Foi só aí que você se deu conta que o teu destino era voltar para a favela.
O nosso era ir embora dali, depois de mais uma reportagem na periferia de São Paulo.
E você ficou parado, olhando pra nós, sem ir embora, esperando um sinal qualquer pra correr ao nosso encontro.
Não esboçamos nenhum gesto. Ainda assim você esperou, quieto, enquanto nos afastávamos.
Como fazem os cães que nos seguem pela rua, até que finalmente compreendem que é inútil nos seguir.
Neide Duarte
maio 11, 2006
XOTE Coladinho
Nada melhor para um fim de noite do que fechar os olhos, fungar no cangote e dançar um xote coladinho.
Ontem encaramos um forró pra lá de animado com Filhos do Nordeste na Lapa, tudo estava perfeito, nem tão calor, nem tão cheio, e estávamos só eu e ele naquele lugar. Fechamos os olhos e nos deixamos embalar pela música, pelo som do triângulo e zabumba. Tum- tum- tum...
O Cantor do grupo era uma questão à parte, incitava que os casais se formassem, que o xote corresse solto e o amasso tomasse conta do lugar, muito hilário... era um nordestino gordo, atarracado, pele morena e bigodinho, usava um chapéu de couro bem típico, o grupo trajava a mesma camisa, meio psicodélica, colorida que só... rs
A única coisa trágica da noite: Ju, péssimo logístico, não percebeu que a grana tinha acabado, entramos no forró, ficamos a seco e voltamos a pé pra casa, andamos por mais de 40 minutos, a sorte que a chuva tinha dado uma pausa e eu tive a brilhante idéia de sair logo após o primeiro bloco do show, porque se a gente tivesse ficado até a terceira parte, com certeza não teríamos pernas para voltar andando aquilo tudo, rs
Socorro!
Ontem encaramos um forró pra lá de animado com Filhos do Nordeste na Lapa, tudo estava perfeito, nem tão calor, nem tão cheio, e estávamos só eu e ele naquele lugar. Fechamos os olhos e nos deixamos embalar pela música, pelo som do triângulo e zabumba. Tum- tum- tum...
O Cantor do grupo era uma questão à parte, incitava que os casais se formassem, que o xote corresse solto e o amasso tomasse conta do lugar, muito hilário... era um nordestino gordo, atarracado, pele morena e bigodinho, usava um chapéu de couro bem típico, o grupo trajava a mesma camisa, meio psicodélica, colorida que só... rs
A única coisa trágica da noite: Ju, péssimo logístico, não percebeu que a grana tinha acabado, entramos no forró, ficamos a seco e voltamos a pé pra casa, andamos por mais de 40 minutos, a sorte que a chuva tinha dado uma pausa e eu tive a brilhante idéia de sair logo após o primeiro bloco do show, porque se a gente tivesse ficado até a terceira parte, com certeza não teríamos pernas para voltar andando aquilo tudo, rs
Socorro!
maio 09, 2006
Música que nos traduz
" Música não pode ser apenas um barulho que acontece fora de você. Música é uma confirmação de quem você é, música é um encontro."
Martha Medeiros
Isso mesmo, a Martha acertou em cheio. Conversando no msn com Juliana ontem, ela me mandou essa passagem que foi publicada no Globo por esses dias, quando ela leu, lembrou de mim. Postei.
Porque para quem me conhece sabe que tenho mesmo uma relação muito íntima com a música, com a letra, e especialmente com a mensagem propagada.
Os nossos gostos mudam a medida que envelhecemos, a medida que vivenciamos situações que são contadas nas músicas. Lembro que quando criança, ou adolescente odiava todos aqueles cantores brasileiros (hj os considero clássicos), como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Gal Costa, etc... lembro que minha mãe colocava o LP bolacha na vitrola e eu tinha vontade de morrer, achava aquilo um horror.
Até que um dia, bem mais velha, já na juventude gozando de uma dor de cotovelos daquelas... descobri o Roberto na voz de Bethânia, foi o meu primeiro grande encontro com o disco "As Canções que você fez pra mim" abriu para um mundo até então desconhecido, onde as letras e as mensagens é que são importante e as melodias apenas funcionam como coadjuvantes numa história intensa de sentimentos e dissabores.
Passei a amar música, criar uma relação íntima, como se o intérprete e ainda mais o compositor conhecem profundamente a dor que eu estava sentindo... esse foi o começo.
Hoje, qq sentimento que surge encontro uma poesia cantada que acaba revelando esse momento, acaba me traduzindo para o mundo... as letras de Chico revelam sentimentos cotidianos, naturalizados ou não, revelam a mulher apaixonada, ou a mulher infeliz, a mulher triste ou a mulher exultante de amor, de ardor...
Enfim, tive minha fase FOLHETIM, hj estou estou em outro momento, um momento CHEIRO DE AMOR (música interpretada por Bethânia), ou estamos eu e Ju num momento FAÇAMOS (cantada por Elza Soares e Chico)...
Namoro a moda antiga
Fico me questionando... como saber se já estamos namorando??? O que é esse lance de ficar, de ter rolo ou peguete????
Tenho uma amiga que está de quatro por um sujeito que ela vem ficando desde antes do carnaval, o cara liga pra ela toda semana, passa torpedo, dormem juntos, um love total. Mas eles insistem em manter distância um do outro, na rua, nada de andar de mãos dadas, no cinema, nada dele pagar a entrada dela, ou a pipoca... nem é pela grana, queria deixar bem claro, mas pela gentileza do gesto. Porque pagar cinema para a mulher pode ser interpretado como um compromisso (será?)
Na minha opinião, os dois estão namorando ha tempos mas insitem em negar os fatos. Estão gostando de estar juntos, estão curtindo um ao outro, mas por reservas, medos ou seja lá o que for, não assumem nada, um fica com medo de pagar paixão pro outro.
Acho que nessa história todos saem perdendo.
Antes os caras fugiam era de compromisso de casamento, será que hoje as pessoas fogem de compromisso de namoro? Será que tem tanto biscoito fora do pote que ninguém quer passar tempos comendo um só tipo? Será que nos tornamos tão substituíveis a ponto de não querer se comprometer com ninguém porque uma outra pessoa pode surgir e bate a arrependimento de já ter feito uma escolha?????
Sinto falta dos namoros de antigamente.
Mesmo que não tenha vivido intensamente esse tipo de relação, sinto falta de saber minha condição, até porque quando eu estava namorando eu sabia muito bem qual era o papel que deveria ser exercido por mim.
Tudo tinha um sabor especial, uma aflição, uma gastura gostosa, da paquera, do olhar, do bilhete escrito demoradamente, ou da poesia escrita cheia de rimas...
Saber quais eram os papéis exercidos por ele, quais deveriam ser exercidos por mim tinha a sua vantagem. Gostava mesmo da fase da paquera muito antes da língua se encontrar dentro da minha boca, (apesar de eu ver sim, vantagens num rolo, num ficante, numa relação descompromissada, cada um com o seu momento né?! não estou aqui pra julgar ninguém, rs).
Posso parecer piegas... mas fazer o que?
Sinto falta sim da pegunta "quer namorar comigo", " quer ser minha namorada" enfim... perguntas que viraram chacotas, mas que eu continuo vendo uma beleza nostálgica nelas...
Gosto das coisas assim, vistas de formas mais concretas e estabelecidas, sou adepta às classificações, relações mais harmônicas... mais integradas.
Acho que quando os sinos batem, a gente percebe que o outro é importante, ou pode vir a se tornar bem especial, então como dispensar? Como deixar pra la? Como deixar de ter prioridade sobre o ser amado????
A idéia de pertencimento, mesmos que seja utópica é reconfortante, deixa a gente mais tranquila, mais confiante e assim faz com que nos sintamos a vontade de se jogar dentro da relação.
Uma vez usei uma determinada metáfora para explicar isso, eu costumo dizer que o relacionamento é um barco, se o sujeito coloca o pé dentro eu tomo coragem e coloco também, se é pra embarcar de vez e colocar os dois pés, eu coloco também, dai o barco pode navegar pra onde o vento levar...
É isso, é o querer do mesmo jeito, com a mesma intensidade... encontrar alguém que tope embarcar no tal barco, e partir... sem se importar quando, onde, como... apenas ir pra onde o vento quiser.
Tenho uma amiga que está de quatro por um sujeito que ela vem ficando desde antes do carnaval, o cara liga pra ela toda semana, passa torpedo, dormem juntos, um love total. Mas eles insistem em manter distância um do outro, na rua, nada de andar de mãos dadas, no cinema, nada dele pagar a entrada dela, ou a pipoca... nem é pela grana, queria deixar bem claro, mas pela gentileza do gesto. Porque pagar cinema para a mulher pode ser interpretado como um compromisso (será?)
Na minha opinião, os dois estão namorando ha tempos mas insitem em negar os fatos. Estão gostando de estar juntos, estão curtindo um ao outro, mas por reservas, medos ou seja lá o que for, não assumem nada, um fica com medo de pagar paixão pro outro.
Acho que nessa história todos saem perdendo.
Antes os caras fugiam era de compromisso de casamento, será que hoje as pessoas fogem de compromisso de namoro? Será que tem tanto biscoito fora do pote que ninguém quer passar tempos comendo um só tipo? Será que nos tornamos tão substituíveis a ponto de não querer se comprometer com ninguém porque uma outra pessoa pode surgir e bate a arrependimento de já ter feito uma escolha?????
Sinto falta dos namoros de antigamente.
Mesmo que não tenha vivido intensamente esse tipo de relação, sinto falta de saber minha condição, até porque quando eu estava namorando eu sabia muito bem qual era o papel que deveria ser exercido por mim.
Tudo tinha um sabor especial, uma aflição, uma gastura gostosa, da paquera, do olhar, do bilhete escrito demoradamente, ou da poesia escrita cheia de rimas...
Saber quais eram os papéis exercidos por ele, quais deveriam ser exercidos por mim tinha a sua vantagem. Gostava mesmo da fase da paquera muito antes da língua se encontrar dentro da minha boca, (apesar de eu ver sim, vantagens num rolo, num ficante, numa relação descompromissada, cada um com o seu momento né?! não estou aqui pra julgar ninguém, rs).
Posso parecer piegas... mas fazer o que?
Sinto falta sim da pegunta "quer namorar comigo", " quer ser minha namorada" enfim... perguntas que viraram chacotas, mas que eu continuo vendo uma beleza nostálgica nelas...
Gosto das coisas assim, vistas de formas mais concretas e estabelecidas, sou adepta às classificações, relações mais harmônicas... mais integradas.
Acho que quando os sinos batem, a gente percebe que o outro é importante, ou pode vir a se tornar bem especial, então como dispensar? Como deixar pra la? Como deixar de ter prioridade sobre o ser amado????
A idéia de pertencimento, mesmos que seja utópica é reconfortante, deixa a gente mais tranquila, mais confiante e assim faz com que nos sintamos a vontade de se jogar dentro da relação.
Uma vez usei uma determinada metáfora para explicar isso, eu costumo dizer que o relacionamento é um barco, se o sujeito coloca o pé dentro eu tomo coragem e coloco também, se é pra embarcar de vez e colocar os dois pés, eu coloco também, dai o barco pode navegar pra onde o vento levar...
É isso, é o querer do mesmo jeito, com a mesma intensidade... encontrar alguém que tope embarcar no tal barco, e partir... sem se importar quando, onde, como... apenas ir pra onde o vento quiser.
maio 08, 2006
Descoberta fútil
Não. Não deixo falarem mal de mim. Depois que li essa frase eu simplesmente me assumi sim, deixem pra lá os mal-vestidos e feios que pensem mal de mim.
A frase de Nina Lemos virou meu mantra:
"Minha futilidade é um direito conquistado. Passei a vida achando que não era possível ser inteligente e vaidosa ao mesmo tempo. Que bom poder ser os dois. "
Eu tenho um maiô GUCCI
É verdade, eu tenho um maiô GUCCI, e pra quem desconhece: 
"De uma pequena loja de bagagens em Florença para uma das mais lucrativas empresas do mundo. Em 1921, Guccio Gucci fundou aquela que seria a aristocrática e exclusiva marca da Itália, famosa pelo trabalho de couro com os melhores artesãos da Toscana. Sinônimo absoluto de chic, a Gucci viveu o primeiro auge nos anos 50, lançando a bolsa com alça de bambu, o mocassim com fivela e a bolsa a tiracolo batizada com o nome da primeira cliente preferencial, Jackie Kennedy."
(retirado do site da Daslu)
Ou seja, depois de ler a descrição acima dá pra perceber que é um luxo só... e eu, a blogueira que vos escreve tenho uma peça dele! Uhuuuuuu
Tudo começou há uns 10 anos atrás quando eu tinha tomado muita anfetamina pra emagrecer e fiquei seca, e totalmente magra, minha mãe empolgada com minha a filha magra foi me presentear com um acessório para banhos públicos, vulgo maiô. Como eu tinha uns peitos enormes, sim, é preciso dizer que naquela época ter peitos grandes estava longe de ser qualidade, eu tinha que comprar um maiô que cobrisse a tal região e desse firmeza aos melões.
Achamos. Um maiô numa boutique chiquérrima aqui mesmo na cidade Goiaba, Além- Poça, mais conhecida por Nikiti City.
Na época lembro que o maiô foi uma fortuna, minha mãe, muito gente fina e totalmente alucinada, pagou em 5 vezes...
Usei o maiô pouquíssimas vezes, porque logo que parei de tomar as anfetaminas, voltei a ficar obesa, ou seja, la foi o tal maiô caríssimo pra caixa dos guardados.
É minha gente, eu oscilava tanto de peso, que tinha uma caixa na parte de cima do armário com a seguinte etiqueta: HILAINE ROUPAS DE MAGRA. Era manequim do 40 ao 46... O maiô ficou nessa caixa.
10 anos depois, na vida atual de magra-pós-cirurgia, começo a limpar o armário, dar o que não uso mais, reformar o que dava pra ser apertado... quando me lembrei da tal caixa. Abri.
Mexendo nela, pego uma sacolinha plástica escrito GUCCI.
Não acreditei.
Olho mais atentamente para o bordado dourado no maiô :GG
Meu Deus, eu não creio, será que é mesmo? PENSEI...
Claro que procurei a etiqueta, e lá estava a marca GUCCI dourada...
ERA-UM-GUCCI-DE-VERDADE, pasmem!
A etiqueta vem com um número de série!
BABEI!!!!!!!!
Minha mãe tinha me comprado um maiô de grife e nem tínhamos conhecimento disso.
E, meus caros, não pensem que somos ricas não, a única explicação que encontro é que na época da compra, o dólar estava 1 real, estava 1 pra 1, então as importações inundaram o comércio brasileiro, e os preços dos importados mais acessíveis...
Época boa...
Claro que hoje eu saberia muito bem o que comprar, uma bolsa GUCCI, um sapato Manolo Blahnik, um pretinho básico Dior, um acessório Donna Karan, um vestido de festa Dolce Gabana, e por aí vai...
maio 06, 2006
A poesia é permanente...
Arte de Amar
(Manoel Bandeira)
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
maio 05, 2006
Miró no MAC
Gente, o que é o MAC????? (Museu de Arte Contemporânea, obra dos Oscar Niemeyer)
Sinceramente, eu sempre que passo por lá, páro, admiro, e não consigo me satisfazer só com um olhar, é lindo...
Nem é só pela estrutura arquitetônica, mas pelo contexto em volta, o mar, o Pão-de-Açúcar ao fundo, a Bahia de Guanabara... é de deixar qualquer um sem palavras...
Estava ontem um pôr-do- sol lindo, daqueles dias que pareciam ser de inverno apesar de estarmos no outono, os dias claros de inverno são maravilhosos, porque são secos, assim são mais nítidos, mais claro, mais visíveis... estávamos assim também, mais transparentes, emocionais, e verdadeiramente together.
Tem hora que o mundo pára a nossa volta e só se tem uma pessoa só, você, eu, descendo a rampa do MAC... o que querer mais da vida? penso.
Miró é um show a parte, pena que não atentaram para os vidros que protegiam as gravuras, não puseram vidros anti-reflexo, portanto, ao ver uma gravura escura na tela, conseguir me ver, ver o Ju, ver nós... Acho que Miró perdeu um pouco, ganhamos nós. rs
Amo Miró, aquela arte inocente, sem pretenção de ser perfeita, e por isso mesmo pra mim assim é: perfeita, desconexa e curiosamente poética. Ela não pretende nada, mas ao mesmo tempo é tudo, é o que os nossos olhos quiserem, Ju ficou horas testando sua capacidade de advinhar o que Miró pintou, era peixe? era uma pessoa? era uma balairina?
Eu pergunto "pra quÊ?" a graça é justamente não pensar em nada e simplesmente gostar, pra que dar forma ao que o artista demorou anos para desenvolver? Por que tudo tem que ter uma referência na forma?
Por que temos que achar tudo parecido com alguma coisa? Um objeto, um animal, uma pessoa.
O MAC é assim. Pra uns, um disco voador, pra outros, uma bacia, para o autor, uma Flor que brota da pedra e flutua no mar... no mar de Niterói...
maio 04, 2006
O teste do shopping
Ser consumista não é um defeito, é uma sina.
Explicando melhor:
SINA: fatalidade a que supostamente tudo no mundo está sujeito; destino, sorte, fado.
Sim, no nosso mundo de hoje estar liberto do consumo é praticamente um dom. Qualquer dia surgirá uma santa que viveu a vida moderna contemporânea sem comprar nada, sem querer ou desejar nada, pronto, vai virar santa. E pessoas como eu sairemos louvando seu dia, faremos promessas, rezaremos terços e faremos novenas em prol do não-consumo, a santa nos dará força para deixarmos o talão de cheques em casa, ou cortarmos ao meio o cartão de crédito! rs
Mas, como essa santa ainda não existe para servir de exemplo a essa pobre mortal que vos escreve... continuo comprando...E eu como toda boa moça jovem e saudável me rendo as orgias do consumo, me deleito nas cabines das lojas e me faço linda com roupas da moda, porque roupa não é só pano, moda é linguagem, é representação, é signo e significado.
Ontem, fui pagar a Renner, sim, eu não sou tão metida (eu disse "tão"), e eu compro sim nas lojas populares... e daí? rs...
Pois bem, odeio pagar o carnêzinho da Renner, essa coisa de ter que ir até a loja é um saco, parece até aquelas lojas de antigamente, que os nossos pais abriam crediário, colocavam um carnê na bolsa e todo mês eram obrigados a ir até lá pagar a parcela do mês, ai ai ai! um porre!
Ontem fui pagar o meu carnezinho... Ju foi comigo.
Queridos, nada mais complicado pra uma mulher-consumo quando seu companheiro não se rende as luzes de neon de um shopping... mas tudo bem, ninguém é perfeito (brincadeirinha).
Passeando, so entrei em duas lojas fora a Renner, a Zara, que pra mim é de lei dar uma passada pra ver as novidades, corro as araras, nem experimento nada, vai que a roupa fica linda em mim e eu não tenho grana pra comprar? Melhor nem passar muito perto da tentação... Fico só olhando e imaginando... a gente não paga pra imaginar ne? rs
Passeando pelos corredores, o Ju tava até animadinho... nem reclamou nem nada. Ponto pra ele.
Vi um vestido lindo, roxo, bem retrô, bem a minha cara na X-site. " Vou entrar" eu disse, ele balança a cabeça afirmativamente. A segunda frase minha "Só vou experimentar, não me deixa comprar nada". Ele responde: "ok".
Experimentei, foi amor a primeira vista, ficou lindo, caimento e corte perfeitos, o vestido tinha que ser meu... Ai meu Deus, vou comprar, e cair no descrédito com Ju. Tomara que ele tenha esquecido do meu pedido ao entrar na loja... Não esqueceu, quando ele me viu usando o vestido o olho brilhou, abriu um sorriso. Ele sabia que eu não iria resistir... "Vou levar!" eu disse. E ele apenas diz: "Eu sei".
Ponto pra ele, de novo.
Entendeu que realmente eu havia ficado linda no vestido (modesta eu né? rs), que na realidade ele não tinha como falar nada, ele viu que o vestido tinha me caido muito bem. Não ficou entediado, não reclamou, curtiu, mas me avisou que aqueles momentos de prazer dentro de um shopping são raros.
Raros ou não, só sei que dessa vez ele passou no teste.
Parabéns, você foi aprovado.
Ponto pra ele, ponto pra mim!
Agora é esperar um convite para poder estrear o novo vestido!
Explicando melhor:
SINA: fatalidade a que supostamente tudo no mundo está sujeito; destino, sorte, fado.
Sim, no nosso mundo de hoje estar liberto do consumo é praticamente um dom. Qualquer dia surgirá uma santa que viveu a vida moderna contemporânea sem comprar nada, sem querer ou desejar nada, pronto, vai virar santa. E pessoas como eu sairemos louvando seu dia, faremos promessas, rezaremos terços e faremos novenas em prol do não-consumo, a santa nos dará força para deixarmos o talão de cheques em casa, ou cortarmos ao meio o cartão de crédito! rs
Mas, como essa santa ainda não existe para servir de exemplo a essa pobre mortal que vos escreve... continuo comprando...E eu como toda boa moça jovem e saudável me rendo as orgias do consumo, me deleito nas cabines das lojas e me faço linda com roupas da moda, porque roupa não é só pano, moda é linguagem, é representação, é signo e significado.
Ontem, fui pagar a Renner, sim, eu não sou tão metida (eu disse "tão"), e eu compro sim nas lojas populares... e daí? rs...
Pois bem, odeio pagar o carnêzinho da Renner, essa coisa de ter que ir até a loja é um saco, parece até aquelas lojas de antigamente, que os nossos pais abriam crediário, colocavam um carnê na bolsa e todo mês eram obrigados a ir até lá pagar a parcela do mês, ai ai ai! um porre!
Ontem fui pagar o meu carnezinho... Ju foi comigo.
Queridos, nada mais complicado pra uma mulher-consumo quando seu companheiro não se rende as luzes de neon de um shopping... mas tudo bem, ninguém é perfeito (brincadeirinha).
Passeando, so entrei em duas lojas fora a Renner, a Zara, que pra mim é de lei dar uma passada pra ver as novidades, corro as araras, nem experimento nada, vai que a roupa fica linda em mim e eu não tenho grana pra comprar? Melhor nem passar muito perto da tentação... Fico só olhando e imaginando... a gente não paga pra imaginar ne? rs
Passeando pelos corredores, o Ju tava até animadinho... nem reclamou nem nada. Ponto pra ele.
Vi um vestido lindo, roxo, bem retrô, bem a minha cara na X-site. " Vou entrar" eu disse, ele balança a cabeça afirmativamente. A segunda frase minha "Só vou experimentar, não me deixa comprar nada". Ele responde: "ok".
Experimentei, foi amor a primeira vista, ficou lindo, caimento e corte perfeitos, o vestido tinha que ser meu... Ai meu Deus, vou comprar, e cair no descrédito com Ju. Tomara que ele tenha esquecido do meu pedido ao entrar na loja... Não esqueceu, quando ele me viu usando o vestido o olho brilhou, abriu um sorriso. Ele sabia que eu não iria resistir... "Vou levar!" eu disse. E ele apenas diz: "Eu sei".
Ponto pra ele, de novo.
Entendeu que realmente eu havia ficado linda no vestido (modesta eu né? rs), que na realidade ele não tinha como falar nada, ele viu que o vestido tinha me caido muito bem. Não ficou entediado, não reclamou, curtiu, mas me avisou que aqueles momentos de prazer dentro de um shopping são raros.
Raros ou não, só sei que dessa vez ele passou no teste.
Parabéns, você foi aprovado.
Ponto pra ele, ponto pra mim!
Agora é esperar um convite para poder estrear o novo vestido!
maio 03, 2006
Quando o vento faz carinho na gente
Esse último fim de semana foi de descobertas... descobrir o prazer de ir a praia, de chupar um sacolé de mousse de maracujá, e de sentir o vento batendo na pele salgada, como se estivesse a brisa fazendo carinho na pele...
Pular ondas, ver o pôr-do-sol de Ipanema, a favela do Vidigal aos poucos se ilunimando... tornando-se brilhante como uma imensa constelação incrustada no morro.
Sinto somente um abraço quente, terno, silêncio... longos períodos de silêncio, pra quê falar nessa hora? Pra que dizer palavras que vão transformar aquele momento? Pra quê dar voz ao que é indescrtível, inexplicábel, inesquecível?
Céu do Rio de Janeiro, azul que chegava a ofuscar a vista tornando-se rosáceo, "o que mais querer dessa vida?" ele pergunta, eu respondo: NADA.
Preferi guarda aquele momento, guardar pra mim, e o silêncio, meu e dele, fez com que eu me concentrasse, como um fotógrafo aguardando o momento certo, a luz certa, o movimento certo para dar o clique. Click! Cliquei.
Voltei pra casa, cabelo molhado, corpo salgado, sorriso no rosto, silêncio.
Post dedicado a mim
Hj recebi uma grata surpresa, um amigo queridíssimo, o Robério, chamado por mim de Rô, e conhecido como A LOUCA DA TORRE, dedicou um post a minha pessoa em seu blog, nem preciso dizer que amei! rs
http://www.aloucadatorre.blogger.com.br/
Vai lá!
O Blog é ótimo, inteligente e divertido!
Beijos,
Hi
http://www.aloucadatorre.blogger.com.br/
Vai lá!
O Blog é ótimo, inteligente e divertido!
Beijos,
Hi
Quando o Amor vira Amigo
Uma das coisas mais curiosas da vida é a transformação do amor.
O amor começa como com uma espécie de interesse ou admiração, rola uma curiosidade, "quem e ele?" "Quem é aquela gracinha?" Os olhos se cruzam, os sorrisos nascem, os sinais surgem como possibilidades... ("vá adiante, ela parece estar interessada em você")
Ele chega perto, tenta puxar assunto, tenta encontrar um ponto em comum, uma pequena afinidade que seja, falam sobre cinema, sobre trabalho, sobre gastronomia, blá-blá-blá...
Os olhos continuam se cruzando, os sorrisos já encontram espaços e dependendo do que se diga, as gargalhadas surgem... no começo todo mundo é sempre muito engraçado e tudo é motivo de riso.
Uma risada nervosa, tensa. Um falso sentimento de leveza, de se sentir a vontade na frente daquele desconhecido que por algum motivo parece estar interessado em você. "Ai meu Deus, como será que está o meu cabelo?" rs
A próxima etapa é o contato físico, braços encostam-se, aquela roçada que na hora parece ter muito mais importância do que realmente é. A gente encosta em tanta gente na rua, nos esbarramos na calçada, sentamos ao lado de centenas de pessoas nos ônibus, estamos sempre em contato com a pele dos outros, mas por algum motivo especial, a primeira encostada na pele daquele carinha tem uma dimensão enorme, chegamos até a sentir cada pêlo, cada centímetro daquela pele...
O beijo vem em seguida, a gente sente ele tentando encontrar uma forma delicada de chegar, de invadir nossa boca. A gente já deu todos os sinais, "vem que eu também quero te beijar"... mas ele não quer ser invasivo, procura a delicadeza, o momento certo.
O momento chega, as bocas se tocam, a gente sente o sabor, a quentura da língua...os braços nos envolve, tudo fica mais saboroso, tudo fica mais leve.
Começo a ficar tensa durante o beijo, "o que será que ele va falar com o beijo terminar?"
Ele não fala nada, sorri.
Estamos juntos, apenas isso.
O tempo passa, o namoro se concretiza, outras aflições surgem, a primeira transa, a primeira visita a casa dos seus pais, a primeira noite que passa em sua casa, bem... até tudo se tornar muito familiar demora, e acontece, chega e se estabelece.
O tempo passa, aquela paixão do começo se transforma em algo mais forte, será amor?
Ou será uma paixão estabelecida? Quando temos certeza que estamos amando?Qual o indicador?
Vou chamar de amor sim. É mais bonito. E se não for amor, paciência.
O amor fica dentro da gente por um tempo, a gente externaliza, se doa, recebe, promete, jura, faz planos... o tempo passa.
As promessas começam a se desmoronar e não encontram chance de se concretizar, as juras começam a ficar mais opacas, menos claras, mais nebulosas... a dúvida começa a aparecer.
Surge enfim o medo, o medo da perda, da destruição dos sonhos, do fim daquilo que se construiu, afinal de contas o casal passou por várias etapas, há uma história nisso tudo, há um pedaço grande da vida, um investimento pessoal nisso tudo. Não dá pra acabar assim de uma hora pra outra.
E não acaba, se transforma.
Continua sendo amor. Um outro amor, um amor que muitos não têm, não entendem, não vivem.
Eu quero viver sim, esse outro tipo, amor desinteressado, terno e fraterno.
Porque uma história de amor sempre será uma história de amor, mesmo que essa viva dentro da memória não deixa de ter seu significado, sua importância e sua essência.
O amor começa como com uma espécie de interesse ou admiração, rola uma curiosidade, "quem e ele?" "Quem é aquela gracinha?" Os olhos se cruzam, os sorrisos nascem, os sinais surgem como possibilidades... ("vá adiante, ela parece estar interessada em você")
Ele chega perto, tenta puxar assunto, tenta encontrar um ponto em comum, uma pequena afinidade que seja, falam sobre cinema, sobre trabalho, sobre gastronomia, blá-blá-blá...
Os olhos continuam se cruzando, os sorrisos já encontram espaços e dependendo do que se diga, as gargalhadas surgem... no começo todo mundo é sempre muito engraçado e tudo é motivo de riso.
Uma risada nervosa, tensa. Um falso sentimento de leveza, de se sentir a vontade na frente daquele desconhecido que por algum motivo parece estar interessado em você. "Ai meu Deus, como será que está o meu cabelo?" rs
A próxima etapa é o contato físico, braços encostam-se, aquela roçada que na hora parece ter muito mais importância do que realmente é. A gente encosta em tanta gente na rua, nos esbarramos na calçada, sentamos ao lado de centenas de pessoas nos ônibus, estamos sempre em contato com a pele dos outros, mas por algum motivo especial, a primeira encostada na pele daquele carinha tem uma dimensão enorme, chegamos até a sentir cada pêlo, cada centímetro daquela pele...
O beijo vem em seguida, a gente sente ele tentando encontrar uma forma delicada de chegar, de invadir nossa boca. A gente já deu todos os sinais, "vem que eu também quero te beijar"... mas ele não quer ser invasivo, procura a delicadeza, o momento certo.
O momento chega, as bocas se tocam, a gente sente o sabor, a quentura da língua...os braços nos envolve, tudo fica mais saboroso, tudo fica mais leve.
Começo a ficar tensa durante o beijo, "o que será que ele va falar com o beijo terminar?"
Ele não fala nada, sorri.
Estamos juntos, apenas isso.
O tempo passa, o namoro se concretiza, outras aflições surgem, a primeira transa, a primeira visita a casa dos seus pais, a primeira noite que passa em sua casa, bem... até tudo se tornar muito familiar demora, e acontece, chega e se estabelece.
O tempo passa, aquela paixão do começo se transforma em algo mais forte, será amor?
Ou será uma paixão estabelecida? Quando temos certeza que estamos amando?Qual o indicador?
Vou chamar de amor sim. É mais bonito. E se não for amor, paciência.
O amor fica dentro da gente por um tempo, a gente externaliza, se doa, recebe, promete, jura, faz planos... o tempo passa.
As promessas começam a se desmoronar e não encontram chance de se concretizar, as juras começam a ficar mais opacas, menos claras, mais nebulosas... a dúvida começa a aparecer.
Surge enfim o medo, o medo da perda, da destruição dos sonhos, do fim daquilo que se construiu, afinal de contas o casal passou por várias etapas, há uma história nisso tudo, há um pedaço grande da vida, um investimento pessoal nisso tudo. Não dá pra acabar assim de uma hora pra outra.
E não acaba, se transforma.
Continua sendo amor. Um outro amor, um amor que muitos não têm, não entendem, não vivem.
Eu quero viver sim, esse outro tipo, amor desinteressado, terno e fraterno.
Porque uma história de amor sempre será uma história de amor, mesmo que essa viva dentro da memória não deixa de ter seu significado, sua importância e sua essência.
maio 02, 2006
Silêncio...Psiuuuuuuuuu!
Ontem fui ai cinema com Ju ver um filme argetino chamado Clube da Lua.
Filme divertido, leve, com pitadas de emoção, sentimentos de amizade, amor, etc, bem filme pipocão, daqueles completos, com direito a gargalhar e lágrimas. Eu recomendo!
Fiquei chocada quando comecei a abrir a barra de chocolate, o carinha sentado ao lado mandou um tremento PSIUUUUUUUUUUUU em represália ao barulhinho do papel do chocolate...
Fala sério...
Não acreditei.
Não se pode mais comer dentro do cinema? E se tivéssemos comprado pipoca? Será que ele mandaria a gente chupar cada pipoca ao invés de mastigá-las? Assim o barulho do croc-croc não incomodaria a concentração do sujeito???????
Surreal.
Filme divertido, leve, com pitadas de emoção, sentimentos de amizade, amor, etc, bem filme pipocão, daqueles completos, com direito a gargalhar e lágrimas. Eu recomendo!
Fiquei chocada quando comecei a abrir a barra de chocolate, o carinha sentado ao lado mandou um tremento PSIUUUUUUUUUUUU em represália ao barulhinho do papel do chocolate...
Fala sério...
Não acreditei.
Não se pode mais comer dentro do cinema? E se tivéssemos comprado pipoca? Será que ele mandaria a gente chupar cada pipoca ao invés de mastigá-las? Assim o barulho do croc-croc não incomodaria a concentração do sujeito???????
Surreal.
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